A febre amarela é uma doença causada por um vírus e transmitida por meio da picada de um mosquito. Existem dois tipos de febre amarela: a urbana e a silvestre. O que as diferencia é o tipo de mosquito transmissor do vírus. No geral, elas compartilham dos mesmos sintomas.
No caso da febre amarela urbana, quem a transmite é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável por provocar no ser humano condições como a dengue e a chikungunya. Já a febre amarela silvestre é adquirida na mata pelos mosquitos do gênero Haemagogus.
De acordo com dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), entre julho de 2019 e junho de 2022, foram registrados 33 casos confirmados de febre amarela no Brasil, incluindo 4 óbitos nos estados do Pará e Tocantins.
O paciente com febre amarela pode apresentar os seguintes sintomas:
– Febre repentina;
– Calafrios;
– Náuseas e vômitos;
– Dor de cabeça;
– Dor nas costas;
– Dor no corpo generalizada;
– Mal-estar;
– Cansaço;
– Diarreia.
Esses sintomas se apresentam em uma janela de tempo que varia de 3 a 6 dias após a picada do mosquito. Ao apresentá-los, é importante observar se você lembra de ter sido picado. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas afetadas por essa doença podem morrer. Diante de qualquer suspeita, é fundamental consultar um médico o quanto antes.
Muitas vezes, a febre amarela tem seus sintomas confundidos com os de um simples resfriado, podendo o corpo se recuperar naturalmente. Porém, alguns pacientes acabam sendo inoculados com uma versão mais grave da doença.
Assim, após apresentarem os sintomas mencionados acima, eles podem ter um período de aparente melhora e recuperação durante, mais ou menos, dois dias. Logo depois, voltam a demonstrar os sintomas, mas com um quadro mais grave, podendo apresentar:
– Icterícia (cor amarelada pelo corpo e no branco dos olhos);
– Convulsões e delírio;
– Hemorragia interna;
– Sangramentos no nariz e na gengiva;
– Insuficiência renal e hepática.
Por isso, em caso de suspeita de febre amarela, é preciso procurar um ambulatório ou hospital que trate dos sintomas ainda em fase inicial, impedindo que a doença evolua. Em casos graves, ela pode causar falência múltipla dos órgãos e até a morte do paciente.
Em casos leves da doença, o paciente se mantém hospitalizado para receber cuidados baseados no repouso e na reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, se necessário. Porém, não existe um medicamento específico para combater o vírus da febre amarela. Quando o quadro é grave, o indivíduo precisa receber a assistência de uma UTI para reduzir o risco de mortalidade e o agravamento da doença.
Diante da suspeita de febre amarela, é fundamental que o paciente se dirija imediatamente para uma unidade de saúde para que o médico avalie o quadro. Além do clínico geral, outros especialistas podem identificar e tratar essa doença, entre eles o infectologista e o médico da família, por exemplo.
Apenas um médico pode identificar com precisão a febre amarela. Para que essa doença seja diagnosticada, é preciso realizar exames como o teste PCR ou MAC-Elisa, a depender da data do início dos sintomas.
A prevenção da febre amarela pode ser feita em duas frentes: por meio da vacinação e da contenção do avanço do mosquito.
Uma das medidas é evitar acúmulos de líquidos onde o mosquito possa se desenvolver, como em pneus, garrafas d’água e pratinhos de plantas. Certos tipos de folhagens, como a bromélia e a espada de São Jorge, também podem armazenar água, permitindo o surgimento de larvas de mosquitos.
No entanto, a maior e melhor forma de prevenir a febre amarela é por meio da vacinação. O paciente é inoculado com o vírus vivo e enfraquecido da doença, que, embora seja incapaz de desencadear seus efeitos, consegue uma resposta do sistema imunológico da pessoa. Assim, se o indivíduo entrar em contato com a febre amarela, seu corpo já saberá como combater a infecção e ele não ficará doente.
A vacina da febre amarela deve ser tomada por crianças a partir dos 9 meses de idade, com uma dose de reforço aplicada aos 4 anos de idade. Os adultos precisam ser vacinados se vivem em áreas endêmicas, onde a presença da doença já foi detectada.
Pessoas que irão viajar para países onde a febre amarela é comum também devem ser precedidas pela vacinação. O viajante deverá aguardar pelo menos 10 dias antes de embarcar, para que a vacina possa ter seu efeito total.
Muitas pessoas não podem tomar a vacina contra febre amarela. Se você se encaixa em um dos grupos de risco, converse com seu médico para saber como proceder nesses casos:
– Gestantes;
– Bebês com menos de seis meses;
–Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza (como indivíduos em tratamentos de quimioterapia ou recém-transplantados);
– Pacientes em tratamento radioterápico;
– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras;
– Pacientes com HIV com células de defesa em contagem baixa;
– Pacientes com histórico de doenças no timo, como a miastenia gravis;
– Pacientes com certos tipos de doença neurológica, como a esclerose múltipla;
– Pacientes com alergia aos componentes da vacina, como o ovo de galinha e a gelatina bovina.
No geral, adultos acima dos 60 anos de idade necessitam da autorização de um médico para tomar a vacina contra febre amarela.
Alguns pacientes podem apresentar reação à vacina da febre amarela, com a presença de sintomas como febre baixa e dor muscular, além de inchaço e vermelhidão no local onde a vacina foi aplicada. Caso os desconfortos aumentem de forma considerável ou interfiram diretamente na rotina do paciente, o ideal é visitar um médico para realizar acompanhamento.
Na Rede D’Or, você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a febre amarela com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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