Estomatite

Estomatite é o nome dado à inflamação da mucosa oral, localizada na boca, e pode afetar o interior das bochechas, gengivas, língua, lábios e o palato (céu da boca).

Ela é causada por dois tipos de vírus: o da herpes simples tipo 1 (mais conhecido pela sigla HSV-1), ou pelo coxsackie. É extremamente comum crianças de até seis anos contraírem o HSV-1, com mais de 90% da população brasileira possuindo o vírus, de acordo com dados da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). O problema é mais frequente em crianças do que em adultos.

As causas da estomatite estão relacionadas a doenças, infecções, reações alérgicas ou alimentos e substâncias químicas irritantes. O problema também pode estar associado a imunidade baixa, uso de aparelho odontológico ou pelo contato com o vírus da herpes simples.

Outros fatores como feridas na boca, estresse, deficiência nutricional, consumo excessivo de álcool ou tabaco e má higiene oral podem provocar o desenvolvimento de estomatite.

Existem dois tipos de estomatite, a aftosa e a herpética. A aftosa surge quando o sistema imunológico está enfraquecido, com o aparecimento de aftas, úlceras, feridas, vermelhidão e dor bucal. Já a herpética se caracteriza pelo surgimento de manchas vermelhas na boca e na garganta, podendo ocorrer sangramento na gengiva.

Se descoberta no início e tratada corretamente, não apresenta riscos para a criança. No entanto, a relação com o vírus da herpes pode atingir os olhos. Portanto, se notar que seu filho está com os olhos vermelhos, irritados e sensíveis, procure imediatamente um serviço de pronto atendimento, já que a infecção pode ter atingido a córnea, podendo acarretar danos graves e permanentes à visão da criança.

Os sintomas da estomatite podem incluir:

• Manchas vermelhas na gengiva ou garganta;
• Salivação em excesso;
• Dor para engolir, comer e falar;
• Aparecimento de aftas ou úlceras na região interna da boca;
• Febre;
• Inchaço;
• Sensação de mal-estar;
• Mau hálito;
• Sensibilidade na boca;
• Lesões na boca que voltam após se curarem;
• Sensação de ardor na região bucal.

Caso apresente sintomas de estomatite, é necessário procurar um dentista, profissional capacitado para diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado.

O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exame físico. O médico examina a boca do paciente para identificar a presença de feridas ou inflamações. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame de sangue ou tecido para confirmar o diagnóstico.

O tratamento é acordado entre médico e paciente após a confirmação do diagnóstico da doença. Quando seguidas as recomendações médicas, a estomatite tem cura.

A doença é tratada aliviando a dor e combatendo a infecção. Higiene bucal é essencial: escove os dentes e use enxaguantes bucais antissépticos. Analgésicos e anti-inflamatórios podem reduzir a dor e a inflamação. Em casos de infecção bacteriana ou fúngica, antibióticos ou antifúngicos são prescritos.

Para estomatite causada por vírus, antivirais podem ser necessários. Consulte sempre um profissional de saúde para a orientação correta.

Felizmente, é possível se prevenir da estomatite por meio da higienização correta das mãos, de uma boa higiene bucal e evitando contato com pessoas infectadas.

Quando o paciente se encontra com o quadro de estomatite, o recomendado sempre é evitar frutas ácidas como laranja, limão, kiwi ou abacaxi, além de alimentos salgados. O ideal é beber líquidos frios, desde água até suco de frutas, e ingerir alimentos gelados como iogurte e gelatina, bem como alimentos pastosos como sopas e purês.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a estomatite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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