A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico agride os neurônios, afetando a estrutura e o funcionamento dessas células que são essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.
Quando uma pessoa tem esclerose múltipla, é como se seus neurônios não conseguissem mais se comunicar com o cérebro, em um processo que é irreversível e piora conforme os anos avançam.
Por isso, a doença recebe a classificação de doença degenerativa e pode ser debilitante, já que é capaz de afetar todas as áreas do corpo, e seus sintomas variam muito de indivíduo para indivíduo.
A esclerose múltipla pode ser chamada também somente por sua sigla, EM.
Muitos estudos ainda estão sendo realizados em relação aos motivos que causam a esclerose múltipla. No entanto, já há uma certa clareza acerca de alguns fatores de risco.
É o caso da predisposição genética, com a alteração de alguns genes que fazem parte do processo regulatório do sistema imunológico.
Fatores ambientais que afetam o bom funcionamento do organismo podem causar a esclerose múltipla.
Entre os fatores de risco da esclerose múltipla podemos citar:
Caso os fatores de risco acima tenham acontecido durante a adolescência, as chances de desenvolver a doença são ainda maiores.
A esclerose múltipla é mais prevalente em pacientes do sexo feminino. Ela também acomete, em sua maioria, pacientes brancos e que advêm de países com temperatura temperada.
No Brasil, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde, a OMS, e Federação Internacional de Esclerose Múltipla, cerca de 40.000 pacientes sofrem de esclerose múltipla.
Em suas fases iniciais, a esclerose múltipla pode ser uma condição silenciosa, com sintomas que surgem e desaparecem naturalmente e que não chamam a atenção do paciente.
No entanto, os sinais mais comuns incluem:
– visão turva;
– dificuldade em controlar a urina;
– fadiga;
– perda de força muscular;
– formigamento nas extremidades do corpo;
– fraqueza;
– sensação constante de “perna que dorme”;
– falta de equilíbrio;
– perda visual;
– visão dupla;
– espasmos musculares;
– dificuldades cognitivas;
– impotência sexual;
– tontura ou vertigem;
– fala anasalada.
Existem muitos outros sinais de esclerose múltipla, por isso, ao menor sinal de que algo não vai bem no organismo, é melhor consultar um médico.
O diagnóstico de esclerose múltipla é feito com base nos sintomas do paciente aliados a exames complementares de imagem, como a ressonância magnética e o exame do liquor, líquido que protege a medula espinhal.
Não. Apesar de muitas pesquisas ainda acontecerem, em relação à esclerose múltipla, já se sabe que a doença não é contagiosa.
Não existe uma receita clara para a prevenção da esclerose múltipla. Estudos ainda estão sendo conduzidos em relação à doença, mas ter uma alimentação saudável e realizar atividade física com regularidade podem ajudar a manter o paciente com esclerose múltipla com melhor qualidade de vida, por maior período de tempo.
Não há cura para a esclerose múltipla e o tratamento é feito para controlar os sintomas que o paciente apresenta e impedir que a doença evolua ou afete mais neurônios.
Pode ser necessário um tratamento fisioterápico complementar, para ajudar os pacientes que tiveram o lado motor afetado.
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