Esclerose Múltipla
O que é Esclerose Múltipla?
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica em que o sistema imunológico agride os neurônios, afetando a estrutura e o funcionamento dessas células essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.
Quando uma pessoa tem esclerose múltipla, é como se seus neurônios não conseguissem mais se comunicar entre si, em um processo irreversível que piora conforme os anos avançam.
Por isso, a doença recebe a classificação de degenerativa, e pode ser debilitante, já que é capaz de afetar todas as áreas do corpo e seus sintomas variam muito de indivíduo para indivíduo.
A esclerose múltipla é mais prevalente em pacientes do sexo feminino. Ela também acomete, em sua maioria, pacientes brancos e que advém de países com clima quente.
Quais são as causas da Esclerose Múltipla?
As causas da esclerose múltipla ainda são incertas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de genética e fatores ambientais. Alguns estudos sugerem que a exposição a certos vírus, como o Epstein-Barr, pode desencadear a doença.
Além disso, fumar e a falta de vitamina D também parecem aumentar o risco. Vale ressaltar que a esclerose múltipla não é diretamente hereditária, mas a predisposição genética pode ser um fator contribuinte.
Entre os fatores de risco da esclerose múltipla podemos citar:
- Histórico de infecções virais severas, como as que são causadas pelo vírus Epstein-Barr;
- Ter sofrido exposição excessiva ao sol ou, no espectro oposto, ficado com níveis baixos de vitamina D por um longo período;
- Ser tabagista ou obeso;
- Ter sofrido exposição excessiva a alguns solventes orgânicos.
Caso os fatores de risco acima tenham acontecido durante a adolescência, as chances de desenvolver a doença são ainda maiores.
Quais são os tipos de Esclerose Múltipla?
A esclerose múltipla se apresenta em quatro tipos principais: Relapsante-Remitente (EMRR), Primária Progressiva (EMPP), Secundária Progressiva (EMSP) e Progressiva Relapsante (EMPR).
A Esclerose Múltipla Relapsante-Remitente é a forma mais comum da doença, sendo caracterizada por surtos de sintomas seguidos por períodos de recuperação, podendo ocorrer de tempos em tempos, seja por semana, seja por meses ou até anos.
A Esclerose Múltipla Primária Progressiva piora gradualmente com o passar do tempo, não havendo ataques definidos de sintomas, embora a recuperação seja mínima. Grande parte dos tratamentos disponíveis de esclerose múltipla não funcionam para este tipo.
A Esclerose Múltipla Secundária Progressiva se desenvolve após a pessoa passar muito tempo convivendo com a esclerose múltipla. Neste tipo, começa a haver piora lenta e progressiva dos sintomas neurológicos, afetando a cognição e o equilíbrio.
A Esclerose Múltipla Progressiva Relapsante é a forma mais rara da doença, se caracterizando pelo agravamento dos sintomas, seguido de recuperação total ou parcial. No entanto, a doença continua progredindo gradualmente mesmo durante os períodos de remissão.
Quais os sintomas de Esclerose Múltipla?
Em suas fases iniciais, a esclerose múltipla pode ser uma condição silenciosa, com sintomas que surgem e desaparecem naturalmente e que não chamam a atenção do paciente.
Os sinais de esclerose múltipla podem incluir:
- Visão turva;
- Dificuldade em controlar a urina;
- Fadiga;
- Perda de força muscular;
- Rigidez muscular;
- Formigamento nas extremidades do corpo;
- Fraqueza;
- Dor ou queimação no rosto;
- Sensação constante de “perna que dorme”;
- Falta de equilíbrio;
- Perda visual;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Visão dupla;
- Espasmos musculares;
- Dificuldades cognitivas;
- Impotência sexual;
- Tontura ou vertigem;
- Fala anasalada.
Existem muitos outros sintomas de esclerose múltipla, por isso, ao menor sinal de que algo não vai bem no organismo, é melhor consultar um médico.
Se tenho sintomas de Esclerose Múltipla, qual médico devo procurar?
Caso apresente sintomas de esclerose múltipla, é necessário procurar um neurologista, profissional capacitado para diagnosticar a condição e indicar o tratamento mais adequado.
Como é o diagnóstico de Esclerose Múltipla?
O diagnóstico de esclerose múltipla é feito por meio de exames clínicos, de imagem e laboratoriais. O neurologista pode solicitar uma ressonância magnética para avaliar possíveis lesões no cérebro e na medula espinhal. Exames de sangue e do líquido cefalorraquidiano também são úteis para descartar outras condições. A análise dos sintomas e do histórico do paciente complementa o diagnóstico.
Como é o tratamento da Esclerose Múltipla?
Apesar de não ter cura, o tratamento da esclerose múltipla envolve uma abordagem multidisciplinar. Medicamentos modificadores da doença são usados para retardar a sua progressão. A fisioterapia auxilia na manutenção da mobilidade e a terapia ocupacional ajuda na adaptação às mudanças na capacidade funcional. A terapia de fala é usada em casos de dificuldade de deglutição ou fala.
Além disso, aconselhamento e grupos de apoio são úteis para lidar com questões emocionais e psicológicas. A abordagem pode ser personalizada de acordo com as necessidades individuais.
A Esclerose Múltipla é contagiosa?
Não. Apesar de muitas pesquisas ainda serem realizadas, já se sabe que a doença não é contagiosa.
É possível prevenir a Esclerose Múltipla?
Não existe uma receita clara para a prevenção da esclerose múltipla. Estudos ainda estão sendo conduzidos em relação à doença, mas ter uma alimentação saudável e realizar atividade física com regularidade são fatores que podem ajudar o paciente afetado pela doença a ter uma melhor qualidade de vida, por um maior período de tempo.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a esclerose múltipla com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!