Encefalopatia Traumática Crônica (ETC)

Também conhecida como “demência do pugilista”, a encefalopatia traumática crônica (ETC) é uma doença neurodegenerativa progressiva causada por traumas repetidos na cabeça. Por isso, essa condição é comum entre pessoas que praticam esportes de alto impacto, como jogadores de futebol e lutadores.

A encefalopatia traumática crônica tende a se desenvolver ao longo de anos, com sintomas que podem se manifestar décadas após o início das lesões cerebrais.

A principal causa da encefalopatia traumática crônica é a lesão frequente na região do crânio, que pode ser de baixa intensidade, como após movimentos bruscos da cabeça, ou provocar traumas mais graves – que levam muitas vezes a uma concussão.

Em geral, esses choques mecânicos podem ocorrer em:

• Esportes: boxe, futebol americano, artes marciais e hóquei, por exemplo;
• Serviços militares: explosões e outros impactos em cenários de combate;
• Acidentes: como quedas e colisões no trânsito.

Normalmente, os sintomas se iniciam de forma leve e progridem ao longo do tempo. As principais manifestações da encefalopatia traumática crônica incluem:

• Tontura;
• Dores de cabeça frequentes;
• Alterações de humor;
• Mudanças no comportamento;
• Problemas motores;
• Perda de memória;
• Redução da concentração;
• Alterações visuais e espaciais;
• Confusão mental;
• Psicose.

Em fases mais avançadas, a pessoa pode apresentar demência, caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas.

Diagnosticar a encefalopatia traumática crônica pode ser desafiador, especialmente porque os sintomas podem não aparecer por anos ou décadas após os traumas. Não há um exame definitivo que identifique a doença em vida.

O diagnóstico se baseia na avaliação clínica, realizada pelo médico especialista. Também são utilizados exames neuropsicológicos e de imagem, como a ressonância magnética, para excluir outras condições com sintomas semelhantes.

Atualmente, o diagnóstico definitivo da ETC só pode ser feito post-mortem (após a morte), ou seja, confirmado com uma autópsia, por meio da análise de tecidos cerebrais, onde se identifica um acúmulo anormal da proteína TAU.

Não existe cura ou um tratamento específico para a encefalopatia traumática crônica. As intervenções buscam melhorar a qualidade de vida do paciente.

Embora não seja possível bloquear a progressão da encefalopatia traumática crônica, o tratamento visa estabelecer medidas de apoio e proteção para o paciente, como adaptação dos ambientes, acompanhamento psicológico e reabilitação física. Para aliviar os sintomas, medicamentos podem ser prescritos.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a encefalopatia traumática crônica com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

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Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e pela AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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