A distrofia muscular de Becker é uma condição genética que causa a destruição progressiva dos músculos que conseguimos controlar, que estão presentes nos braços e nas pernas, no quadril e nos ombros.
A distrofia muscular de Becker é uma condição genética que causa a destruição progressiva dos músculos que conseguimos controlar, que estão presentes nos braços e nas pernas, no quadril e nos ombros. Esses músculos são chamados de músculos voluntários. A doença, geralmente, acomete os homens e surge na infância ou na adolescência, começando com uma perda leve e progressiva da força dos músculos.
A distrofia muscular de Becker acontece por causa de uma mutação genética que impede a produção da proteína distrofina, uma proteína essencial para manter as células musculares intactas. Sem ela, os músculos não funcionam direito e como consequência, surgem lesões que acabam com as fibras dos músculos.
Os sintomas da distrofia muscular de Becker costumam aparecer quando o portador tem entre 5 e 15 anos de idade. São eles: perda de massa muscular, cansaço excessivo, perda de equilíbrio e coordenação, resultando em quedas constantes sem motivo aparente e a fraqueza dos músculos do pescoço e dos braços. O portador da doença, geralmente, perde a capacidade de andar até os 16 anos, pois a doença se manifesta mais rapidamente nos músculos inferiores. Em casos mais graves, o portador pode ter dificuldades para respirar e apresentar problemas no coração.
A distrofia muscular de Becker não tem cura, mas existe tratamento para melhorar a qualidade de vida do paciente e aliviar os sintomas. Os tratamentos geralmente envolvem o uso de remédios corticoides, para reduzir a inflamação dos músculos e manter a sua função por mais tempo; fisioterapia, para ajudar no mantimento dos movimentos dos músculos; e terapia ocupacional, para ensinar o portador a viver melhor, mesmo com suas limitações. A expectativa de vida com tratamento é de até 50 anos.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados por 6 estados brasileiros. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais de 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.