Dislexia

A Dislexia é considerada um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada pela dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Ela compromete a capacidade de aprender a ler e escrever, com correção e fluência, e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores não conseguem associar os fonemas com as letras.

Ainda não foi encontrada a cura para a dislexia. O tratamento visa a superação das dificuldades, desenvolvendo habilidades básicas necessárias para um aprendizado efetivo. Isso, por meio de um programa de reabilitação e de orientação familiar e escolar. E ,embora não constitua uma cura para o problema, pode reduzir o grau dos sintomas.

Os sintomas da dislexia são semelhantes para crianças e adultos. A diferença é que, na criança, o distúrbio é acentuado e pode ser identificado mais facilmente, uma vez que ela revelará dificuldades na fase de aprendizagem e alfabetização. Ou seja, na identificação de fonemas, no entendimento do texto escrito, ao decorar a tabuada e na definição de (veja se “definição” cabe aqui)símbolos e conceitos matemáticos, bem como na ortografia e coordenação motora.

O sintoma mais conclusivo acerca da dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética.

A dislexia está relacionada principalmente à carga genética. Alterações cerebrais, dificuldades de comunicação entre os neurônios e desenvolvimento tardio do sistema nervoso central são algumas causas que podem explicar a existência do transtorno.

Ela é causada por uma alteração cromossômica hereditária, afetando de 0,5% a 17% da população mundial, podendo se manifestar em pessoas adultas com inteligência normal ou mesmo superior. Embora a dislexia não esteja relacionada ao Q.I. (quociente de inteligência) mais baixo. Disléxicos se atrapalham com as palavras, mas costumam ter facilidade nos cálculos, por exemplo.

No entanto, algumas pesquisas mostram que a dislexia pode estar relacionada à produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação.

O diagnóstico, na maior parte das vezes, é feito durante os primeiros anos de vida por uma equipe multidisciplinar (médico, fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo e neurologista). É quando os sintomas ficam mais claros, e escola e família percebem as dificuldades do estudante.

É necessário cuidado ao afirmar que uma pessoa é disléxica, por isso, é importante descartar outros problemas, como ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção, escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que possam interferir na aprendizagem.

A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o oferecido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), uma garantia de excelência no atendimento hospitalar.

Ao todo, são mais de 80 mil médicos de inúmeras especialidades, disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.