Disautonomia
O que é disautonomia?
Disautonomia designa a doença que afeta o sistema nervoso autônomo, conhecido pela sigla SNA, responsável por comandar ações automáticas, sem que haja interferência do paciente, por exemplo as batidas do coração, a circulação do sangue, a pressão arterial e movimentos do intestino.
Quando o paciente recebe o diagnóstico de disautonomia é porque o sistema nervoso autônomo deixa de funcionar corretamente, fazendo com que o coração bata rápido demais, mesmo quando o paciente não está fazendo qualquer tipo de esforço físico.
Esse descompasso no sistema nervoso autônomo causa uma série de problemas e o paciente pode chegar a desmaiar ou passar mal por conta dele.
A disautonomia afeta paciente de ambos os sexos, mas é mais comum em pacientes do sexo feminino. A disautonomia é chamada também de disfunção autonômica.
Quais são as causas de disautonomia?
A disautonomia pode ter causas primárias ou secundárias. Na disautonomia primária, geralmente, não é possível saber, exatamente o que causou a doença. Os sintomas de disautonomia simplesmente surgem e afetam o paciente, esendo que fatores genéticos e hereditários também podem influenciar nesses casos.
Já na secundária, o paciente começa a apresentar os sintomas de disautonomia associados com os sintomas de outras doenças. É o caso de:
- diabetes;
- doenças virais;
- doenças autoimunes;
- doenças cardiovasculares;
- doenças neurológicas (mais especificamente o mal de Parkinson, o tumor cerebral e a esclerose múltipla);
- síndrome de Guillain-Barré;
- traumas ou pancadas na cabeça ou na medula espinhal;
- fibromialgia;
- uso constante e excessivo de medicamentos como antidepressivos e anti-hipertensivos, além de ansiolíticos e antipsicóticos;
- alcoolismo.
Mais recentemente, pacientes que passaram pela covid-19 estão recebendo o diagnóstico de disautonomia como uma das sequelas dessa condição.
Quais são os sintomas de disautonomia?
A disautonomia pode ser uma condição silenciosa, em que os sintomas não aparecem ou não fazem com que o paciente busque ajuda médica.
Os sintomas de disautonomia podem incluir:
- cansaço e fraqueza extremos;
- crises de ansiedade;
- tontura e vertigem;
- zumbidos no ouvido;
- sensação de desmaio;
- desmaios frequentes;
- dificuldade de ficar em pé;
- dor de cabeça;
- visão turva ou dificuldades para enxergar;
- perda de memória;
- tremores nas mãos;
- sudorese;
- boca seca;
- sensibilidade à luz;
- mudança frequente de humor;
- coração que bate acelerado de repente;
- ao fazer exercícios físicos, sentir dor no peito porque o coração bate muito mais rápido do que o ideal;
- mudanças na pressão arterial;
- pressão alta mesmo ao estar deitado;
- impotência sexual;
- incapacidade total de realizar atividades físicas;
- dor no peito;
- falta de ar;
- fraqueza muscular;
- perda da coordenação motora;
- perda do equilíbrio corporal;
- náusea e vômitos;
- distúrbios gastrointestinais, como diarreia ou constipação.
Como é o tratamento de disautonomia?
Não existe cura para a disautonomia. Nos casos em que ela é causada por outras doenças adjacentes, pode ser aliviada por meio de tratamentos dessa doença primária.
O tratamento da disautonomia envolve o uso de táticas e medidas para aliviar alguns dos sintomas que são apresentados pelo paciente, como o uso de medicamentos para controlar a pressão e a realização de fisioterapia para ajudar a manter o equilíbrio e a coordenação motora.
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