O diabetes mellitus é uma doença causada por problemas na produção ou na absorção de insulina, um tipo de hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda o corpo nos processos de quebra da glicose para permitir que tenhamos energia para manter o organismo funcionando.
O diabetes mellitus é uma doença causada por problemas na produção ou na absorção de insulina, um tipo de hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda o corpo nos processos de quebra da glicose para permitir que tenhamos energia para manter o organismo funcionando. Geralmente, o tipo 1 surge na infância ou na adolescência, embora também possa ser diagnosticado nos adultos.
No caso do diabetes mellitus tipo 1, a doença ocorre porque o pâncreas deixa de produzir ou produz quantidades baixas de insulina, causando um desequilíbrio nos níveis de glicose presentes na corrente sanguínea do paciente.
Sem a insulina, a glicose não consegue entrar nas células para fornecer a energia necessária para seu funcionamento. Com isso, a glicose no sangue fica muito elevada pois fica circulando na corrente sanguínea à toa, causando uma série de sintomas.
Ainda, no diabetes tipo 1, o paciente pode ter complicações que podem afetar a sua saúde e o seu dia a dia.
De modo geral, o diabetes mellitus tipo 1 tem origem autoimune ou genética.
Por isso, o diabetes tipo 1 surge geralmente na infância ou na adolescência e não está relacionado ao estilo de vida ou à alimentação do paciente – embora ambos sejam fatores de risco para complicações da doença.
O diagnóstico do diabetes tipo 1 é feito por meio da mensuração dos níveis de glicose presentes na corrente sanguínea quando o paciente está em jejum. Se os valores obtidos por meio de um exame de sangue estiverem acima de 126mg/dl, o paciente já é considerado diabético.
Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, deverá ser feito o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame é efetuado em diversas etapas, em que são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são dispostos em um gráfico e permitem o diagnóstico preciso.
Há outros exames que podem ser feitos, através da glicemia de jejum e da hemoglobina glicada.
Não, o diabetes tipo 1 não tem cura e os pacientes que recebem esse diagnóstico precisam fazer o uso de insulina durante o resto da vida, além de realizar mudanças no estilo de vida, inclusive com adaptações na alimentação e na realização de atividades físicas. Essas alterações têm o objetivo de controlar a doença e evitar complicações.
Por isso, o diabetes tipo 1 é considerado uma doença crônica. Alguns estudos estão sendo conduzidos com o objetivo de curá-lo.
O tratamento do diabetes tipo 1 envolve o uso de insulina e de medicamentos que ajudam a controlar os níveis de glicose. Existem tipos diferentes de insulina para serem aplicados, como as insulinas regular e NPH, o análogo de insulina e a pré-mistura – que consiste em um preparado que combina diferentes tipos de insulina em diversas proporções.
O diabetes tipo 1 pode ser controlado através de exercícios físicos para ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis no organismo e afastar o risco do aumento de peso. É importante ressaltar que atividades leves ajudam mais que as pesadas, onde o corpo teria um gasto calórico maior que a reposição de nutrientes, podendo causar uma hipoglicemia.
Um planejamento alimentar também é de suma importância, já que pessoas com diabetes devem evitar os açúcares presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães, pois eles possuem um índice glicêmico muito alto, o que pode aumentar as taxas de glicose no sangue.
Os carboidratos devem constituir de 50% a 60% das calorias totais ingeridas pela pessoa com diabetes, preferindo-se os carboidratos complexos (castanhas, nozes, grãos integrais) que serão absorvidos mais lentamente.
Até mesmo para praticar exercícios é necessário ficar atento ao tipo de alimento que está sendo consumido, fazendo a verificação do controle glicêmico antes de começar. A escolha do alimento depende também do tipo de exercício: atividades aeróbicas de grande duração (como corrida e natação) tendem a baixar a glicemia, sendo necessária uma ingestão maior de alimentos.
Outro fator importante é que todos os portadores de diabetes tipo 1 precisam tomar insulina diariamente. No entanto, é importante fazer o autoexame para verificar sua glicose em casa. Para fazer essa medida é necessário ter em casa um glicosímetro, dispositivo capaz de medir a concentração exata de glicose no sangue. Este procedimento pode ajudar a identificar as altas e as baixas taxas de glicose no sangue antes que causem problemas.
Há outras medidas que também podem ser feitas para controlar o diabetes tipo 1, como moderar o consumo de álcool, evitar saunas e escalda pés, ter mais cuidados com os olhos e com a higiene bucal, controlar o estresse e evitar o cigarro.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados, conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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