A pele é o maior órgão do corpo humano. Em sua composição, além de células e anexos como folículos pilosos, vasos e nervos, células responsáveis pela produção de sebo, que confere a oleosidade, a pele também possui uma proteína chamada melanina.
Uma das principais funções da melanina é proteger a pele contra raios UV do sol que podem ser nocivos. No entanto, a melanina também tem função de conferir a cor ou pigmentação de nossa pele.
Despigmentação é o processo de perda da cor da pele que pode acontecer em uma região que sofreu uma lesão, como uma queimadura, por exemplo. O indivíduo perde a cor normal de sua pele. Portadores de psoríase e dermatite atópica também podem apresentar despigmentação da pele.
A despigmentação pode surgir como grandes manchas no corpo, mais claras que a tonalidade normal da pele. Essa doença é chamada de vitiligo e afeta milhares de pessoas no mundo todo. Acredita-se, por exemplo, que o vitiligo seja uma doença autoimune onde o próprio organismo combate as células responsáveis pela produção da melanina.
Existem casos de despigmentação na pele que ocorrem devido à exposição a uma determinada substância química. Algumas pessoas realizam procedimentos estéticos de despigmentação utilizando produtos despigmentantes.
Outros casos de despigmentação da pele podem ser causados por fungos, doença chamada de pitiríase versicolor.
Por causas alterações estéticas importante e afetando a autoestima, muitos se perguntam se despigmentação tem cura.
A resposta depende da causa dessa despigmentação. No vitiligo, por exemplo, a doença não tem cura e seu tratamento consiste em tentativas para diminuir o ritmo de expansão das manchas e em amenizar sua aparência, por exemplo.
Nos casos de despigmentação por queimadura, não é possível recuperar a cor da pele, formando uma cicatriz.
Na pitiríase versicolor, as manchas costumam sumir uma vez tratada a micose.
De modo geral, é preciso consultar um dermatologista para saber a causa da despigmentação na pele e descobrir o melhor tratamento.
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