O corpo humano é repleto de terminações nervosas. São elas que fazem com que a gente sinta o toque de um carinho ou sensações como o calor ou o frio, além de serem também as responsáveis pela sensação de dor.
Apesar de incômoda, a dor é uma forma importante de autoproteção. Se você não sentisse a dor de uma queimadura, por exemplo, poderia ficar exposto a uma chama durante vários minutos, tendo sua pele e seus tecidos completamente destruídos pelo fogo.
De modo geral, cada indivíduo possui um nível de tolerância de dor que difere do outro. Mulheres, por exemplo, aguentam dores melhor do que os homens e há estudos que demonstram que pessoas ruivas possuem uma maior sensibilidade à dor física do que pessoas com outros tons de cabelo, por exemplo.
Geralmente, quando uma pessoa descreve o desconforto, ela está se referindo a algo que está nos parâmetros iniciais das tabelas que avaliam a dor.
É como se o desconforto fosse exatamente sua definição: “uma ausência de conforto, um desalento”. É como se a pessoa não estivesse sentindo uma dor em si, mas apenas a sensação de que algo não está muito correto ou está anormal em seu organismo.
O desconforto acaba, então, servindo como um pré-sinal de que algo não vai bem ou até mesmo como um sintoma de uma condição médica maior.
Pessoas que apresentam desconforto abdominal, bem como outros sintomas, como inchaço na barriga e eliminação de gases, podem estar, por exemplo, com flatulência. O desconforto na barriga e o desconforto no estômago são um dos sintomas mais comuns, sendo citado como um sinal de azia, má digestão e até mesmo de gastrite.
Quem sente um desconforto na garganta, apresentando pigarro ou tosse, por exemplo, pode estar demonstrando os estágios iniciais de uma possível inflamação na garganta.
O desconforto no peito também pode ser um sinal de gases, mas quem o apresenta precisa ficar atento. Caso esse desconforto esteja relacionado à dificuldades respiratórias, é preciso ir ao médico para eliminar outras hipóteses diagnósticas, como a síndrome do desconforto respiratório, um quadro clínico bastante sério em que a pessoa não consegue respirar o oxigênio suficiente para manter seu corpo funcionando. A pessoa com síndrome do desconforto respiratório aguda precisa ir ao médico de imediato.
Por mais que não cause tantos transtornos quanto as dores, o desconforto é um sinal de alerta e deve ser uma ativação que impulsiona o paciente a buscar ajuda médica e descobrir o que está lhe causando essa sensação.
Por ano, a Rede D’Or realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência e emergência. A Rede D’Or está presente nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Bahia.