A demência se caracteriza como um grupo de sinais e sintomas relacionados a prejuízos nas habilidades cognitivas, incluindo o raciocínio, a linguagem e a memória, além das mudanças de comportamento e personalidade. Dessa forma, a realização das tarefas cotidianas também é afetada. Estima-se que 1,2 milhões de pessoas apresentam algum tipo de demência no Brasil, sendo 100 mil novos casos diagnosticados anualmente, segundo o Ministério da Saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que a demência é uma das principais causas de morte, incapacidade e dependência entre idosos no mundo. Embora o envelhecimento seja um fator de risco, nem todos os indivíduos da terceira idade desenvolvem essa síndrome, ao contrário do que muitos acreditam.
A falta de conscientização e conhecimento sobre a demência tende a gerar estigmas e discriminação, o que atrapalha o seu diagnóstico e tratamento, que, em geral, são feitos por neurologistas.
Assista ao episódio do D’Or em Doses, o podcast da Rede D’Or. Nesta conversa, o Dr. Gabriel de Freitas – Neurologista fala sobre demência, com apresentação do Dr. Flávio Cure – Coordenador do Centro de Estudos do Hospital CopaStar.
A demência precoce é rara, mas pode acontecer. Um estudo publicado na Jama Neurology em 2021 demonstra que, a cada 100 mil pessoas atingidas pela síndrome, pelo menos 119 têm idade entre 30 e 64 anos. Entre as possíveis causas para tal condição na fase adulta estão: patologias neurodegenerativas, acidente vascular cerebral (AVC), sedentarismo, hipertensão, doença renal crônica, neurossífilis, encefalite por herpes e uso abusivo de drogas.
Embora a principal causa de demência seja a doença de Alzheimer, elas não são a mesma coisa. Existem diversos tipos de quadros que levam à demência, e o Alzheimer é apenas um deles.
Enquanto a demência é um conjunto de sintomas e sinais associados à função cognitiva, a doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo, causado pela perda de neurônios em determinada parte do cérebro.
Como dito anteriormente, há variados tipos de demência para além da doença de Alzheimer. Entre eles estão:
Além das causas já citadas, condições como lesões repetitivas na cabeça, traumatismo craniano, alcoolismo, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12, sífilis e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) também podem levar à demência. Já os fatores de risco incluem: obesidade, hipertensão arterial, depressão, sedentarismo, diabetes e tabagismo.
Os sinais e sintomas da demência variam de acordo com cada quadro, principalmente no início da condição. No geral, o paciente apresenta:
Existem demências que são reversíveis, mas a maioria não tem cura, principalmente diante de lesões cerebrais extensas. Em alguns casos, o tratamento tem como objetivo retardar o desenvolvimento da condição e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Se a demência está associada a outros problemas de saúde, é preciso tratar a causa da condição. Em outros casos, deve-se controlar os fatores de risco que podem fazer o quadro progredir. Quando não se tem cura, a terapia medicamentosa visa aliviar os sintomas para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Há fatores de risco para a demência que podem ser controlados. Diante disso, os hábitos mais indicados para preveni-la são:
O neurologista é o médico mais indicado para diagnosticar e tratar condições que afetam o sistema nervoso, incluindo a demência.
Além da avaliação física e do histórico do paciente, para diagnosticar a demência, o médico realiza testes para analisar a capacidade cognitiva, além de solicitar exames complementares, como:
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a demência com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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