Deficiência de Selênio

A deficiência de selênio ocorre quando o organismo não recebe a quantidade adequada desse mineral essencial. O selênio desempenha um papel importante na saúde, agindo como um antioxidante e ajudando a proteger as células contra danos, já que é um mineral com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e cardioprotetoras, que fortalece o sistema imunológico e ajuda na prevenção de doenças.

A falta desse nutriente pode levar a uma série de problemas de saúde, como fraqueza muscular, fadiga, problemas de tireoide e comprometimento do sistema imunológico.

As causas mais comuns para deficiência de selênio incluem funções intestinais comprometidas, cirurgia gastrointestinal recente, desordem intestinal e idade avançada. Além disso, uma dieta desequilibrada ou restritiva, a falta de absorção do mineral pelo organismo, doenças renais e o uso excessivo de medicamentos podem causar deficiência de selênio.

A deficiência de selênio pode piorar a deficiência de iodo. Pessoas afetadas por ambas deficiências podem desenvolver bócio e hipertireoidismo.

Existem alguns sintomas que podem aparecer quando a pessoa está com deficiência de selênio. São eles:

• Queda da imunidade;
• Queda de cabelo;
• Cansaço e fadiga excessivos;
• Dificuldade para se concentrar;
• Falta de atenção constante;
• Problemas reprodutivos;
• Descoloração da pele e da unha;
• Doença de Keshan;
• Doença de Kashin-Beck.

Caso apresente sintomas de deficiência de selênio, é necessário procurar um nutricionista ou nutrólogo para um diagnóstico preciso e a indicação do tratamento mais adequado para o problema.

O diagnóstico da deficiência de selênio é realizado por meio de exames laboratoriais. Para estimar a quantidade de selênio no organismo é necessário fazer um exame de sangue, embora a amostra de urina possa revelar o nível de concentração do mineral no corpo humano. Além disso, podem ser analisados outros marcadores bioquímicos relacionados ao metabolismo do selênio, como a atividade da enzima glutationa peroxidase.

O tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro clínico. Em casos leves, a suplementação oral de selênio pode ser suficiente para restabelecer os níveis adequados no organismo. Já em situações mais graves, pode ser necessária a administração intravenosa do mineral. Outra forma de aumentar os níveis de selênio é por meio de uma alimentação balanceada e rica em selênio, consumindo castanhas, carnes, peixes e ovos.

A deficiência de selênio pode ser reduzida por meio de uma alimentação balanceada e rica no mineral, que pode ser encontrado em alimentos diversos, como castanha-do-pará, arroz, queijo, frango, peixes, feijão, farinha de trigo, ovo, sementes de girassol, carne bovina, macarrão, entre outros.

Em alguns casos, o uso de suplementos pode ser indicado em condições que aumentam as necessidades diárias ou diminuem a absorção de selênio, como doença de Crohn, HIV, diálise, ou ao receber nutrição intravenosa.

A dose diária de selênio recomendada varia conforme a necessidade da faixa etária e do sexo.

Crianças:

• 0 a 6 meses — 15 microgramas por dia;
• 7 a 12 meses — 20 microgramas por dia;
• 1 a 3 anos — 20 microgramas por dia;
• 4 a 8 anos — 30 microgramas por dia;
• 9 a 13 anos — 40 microgramas por dia.

Adolescentes e adultos:

• Homens e mulheres a partir de 14 anos — 55 microgramas por dia;
• Grávidas — 60 microgramas por dia;
• Lactantes — 70 microgramas por dia.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a deficiência de selênio com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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