Conjuntivite Bacteriana

A conjuntivite bacteriana é uma infecção ocular comum, causada por bactérias, como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus spp, Moraxella catarrhalis ou Chlamydia trachomatis.

Ela inflama a conjuntiva, a fina membrana transparente que reveste o interior das pálpebras e a parte branca dos olhos.

A conjuntivite bacteriana pode ser causada por uma infecção por vírus ou bactéria por meio de contato direto com as secreções oculares, objetos de uso pessoal ou mãos de alguém infectado com conjuntivite. Além disso, o ar seco e as temperaturas elevadas podem ajudar a favorecer o surgimento da doença.

Os sintomas de conjuntivite bacteriana podem ocorrer em um ou em ambos os olhos e incluir:

• Secreção amarelo-esverdeada – que pode ser espessa;
• Vermelhidão no olho afetado;
• Lacrimejamento excessivo;
• Coceira ou dor nos olhos;
• Sensibilidade à luz;
• Irritação nos olhos;
• Sensação de queimação ou ardor nos olhos;
• Sensação de areia ou corpo estranho nos olhos.

Caso apresente sintomas de conjuntivite bacteriana, é necessário procurar um médico oftalmologista, profissional capaz de diagnosticar o problema e indicar o tratamento mais adequado.

O diagnóstico da conjuntivite bacteriana é feito principalmente pelo exame clínico, onde o médico avalia os sintomas apresentados pelo paciente. Em casos mais graves ou persistentes, pode ser solicitado um exame laboratorial para identificar o agente causador e definir o tratamento mais adequado. A coleta de amostra é simples, sendo feita por meio de um cotonete que coleta secreção do olho do paciente.

O tratamento de conjuntivite bacteriana normalmente envolve o uso de colírios ou pomadas antibióticas prescritas pelo médico oftalmologista. Se o problema foi causado por tricomoníase ou gonorreia, os antibióticos podem ser indicados na forma de comprimidos, associados ao uso de colírios. No caso de recém-nascidos, o antibiótico será na veia, o que requer internamento hospitalar.

Além disso, recomenda-se manter os olhos sempre bem limpos e livres de secreções, utilizando-se uma compressa limpa e soro fisiológico.

A conjuntivite bacteriana pode ser transmitida enquanto os sintomas estão presentes — geralmente de uma a duas semanas — e até 48 horas após o início do tratamento. Sem intervenção no quadro, a infecção pode persistir por até três semanas. Com o tratamento adequado, os sintomas tendem a melhorar em dois a cinco dias.

É importante ressaltar que a conjuntivite bacteriana é altamente contagiosa enquanto os sintomas estão presentes, sendo crucial manter a higiene pessoal para evitar a propagação da infecção.

Apesar de as duas conjuntivites serem altamente contagiosas, é possível saber a diferença entre elas. A conjuntivite viral geralmente é associada com resfriados e se caracteriza por olhos vermelhos, lacrimejantes e coceira nos olhos, enquanto a conjuntivite bacteriana apresenta sintomas como secreção amarelo-esverdeada e pálpebras coladas ao acordar.

Além disso, há diferenças no tratamento. Enquanto a conjuntivite viral pode se curar sozinha, a pessoa com conjuntivite bacteriana necessita de antibióticos para obter a cura.

Alguns hábitos no dia a dia podem ajudar a prevenir a conjuntivite bacteriana, como:

• Evitar coçar os olhos;
• Evitar multidões em lugares fechados;
• Evitar contato direto com o rosto da pessoa que está com a infecção;
• Evitar utilizar piscinas públicas ou privadas;
• Lavar o rosto e as mãos com frequência;
• Trocar as fronhas dos travesseiros constantemente;
• Ao enxugar o rosto e as mãos, usar toalhas de papel e descartá-las;
• Não dividir objetos de uso pessoal, como maquiagem, rímel, delineadores, entre outros;
• Em caso de suspeita de conjuntivite, não se automedique, procure sempre um médico.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a conjuntivite bacteriana com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.

O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.

Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!