Cistite intersticial
O que é Cistite Intersticial?
Conhecida também pelo nome “síndrome da bexiga dolorosa”, a cistite intersticial é uma inflamação que afeta as paredes da bexiga, órgão do corpo responsável pelo armazenamento de urina.
A cistite intersticial é uma doença crônica que prejudica de forma severa a qualidade de vida do paciente, porque, conforme a bexiga fica inflamada, ela se torna mais rígida e perde a capacidade de armazenar a urina aos poucos, fazendo com que o paciente tenha que ir ao banheiro diversas vezes ao dia, mesmo eliminando pouca quantidade de urina.
A cistite intersticial pode afetar pacientes de qualquer sexo e faixa etária, mas é predominante em pacientes do sexo feminino que já estão em idade adulta.
Quais são as causas de Cistite Intersticial?
Ainda não se sabe, exatamente, o que causa a cistite intersticial, mas acredita-se que a doença possa estar relacionada a vários fatores, como reações alérgicas e o período menstrual, por exemplo.
Problemas no assoalho pélvico, assim como outras doenças (fibromialgia, lúpus, síndrome da fadiga crônica e síndrome do intestino irritável, por exemplo) também costumam estar relacionados com a cistite intersticial.
Quais são os sintomas de Cistite Intersticial?
Entre os sintomas de cistite intersticial, podemos destacar:
- Vontade frequente de urinar, com mais de oito idas ao banheiro por dia;
- Ao urinar, eliminar pouca quantidade de urina ou sentir que a bexiga ainda continua cheia mesmo depois de fazer xixi;
- Dor na região da pelve;
- Sensação de pressão na região da pelve;
- Sensação de incômodo no períneo;
- Dor e sensibilidade na parte genital;
- Dor muito intensa durante o período menstrual;
- Dor intensa ao ejacular;
- Incômodo ao ter relações sexuais (em pacientes de ambos os sexos).
Quando o paciente fica sentado por longas horas, pratica atividade física ou tem relações sexuais, os sintomas podem piorar consideravelmente.
Como a Cistite Intersticial é diagnosticada?
Para diagnosticar a cistite intersticial, é necessário analisar detalhadamente todo o contexto histórico clínico do paciente. Na exclusão de causas como infecções, tumores, sequelas da radioterapia e endometriose, o urologista, médico responsável por tratar a cistite, irá solicitar diversos exames e testes, como:
- Ecografia vesical;
- Exames de análises de sangue e de urina;
- Cistoscopia;
- Biópsia da bexiga;
- Estudo urodinâmico.
Cistite Intersticial tem cura?
A cistite intersticial não tem uma cura bem definida; no entanto, existem diversos tratamentos que permitem aliviar os sintomas.
Como é o tratamento de Cistite Intersticial?
O tratamento da cistite intersticial é sistêmico e envolve variadas técnicas, que vão desde mudanças na dieta (evitando alimentos apimentados ou com alto teor de potássio, que causam aumento na produção de urina) à realização de exercícios voltados especificamente para o assoalho pélvico.
A cistite intersticial envolve também um treinamento da bexiga, para ajudá-la a aumentar, aos poucos, sua capacidade de armazenamento.
Por fim, medicamentos, procedimentos cirúrgicos e até o estímulo dos nervos ao redor da bexiga podem ser realizados para ajudar a tratar a condição.
Quais soluções a Rede D’Or oferece?
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, oferecido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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