A caxumba, também conhecida como “papeira” ou parotidite, é causada pelo vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. É uma doença contagiosa que acomete principalmente as glândulas parótidas, responsáveis pela produção da saliva, ou as submandibulares e as sublinguais, localizadas abaixo e atrás da orelha. A caxumba possui alta taxa de morbidade e baixo índice de letalidade, surge sob a forma endêmica ou por meio de surtos e é mais comum em crianças.
Os sintomas da Caxumba podem incluir:
Mesmo pouco frequentes, há casos de complicações graves causadas pela caxumba, o que inclui a inflamação nos testículos (orquite); nos ovários (ooforite), em mulheres acima de 15 anos; do pâncreas (pancreatite) e aquela que atinge o cérebro e as meninges (meningoencefalite).
Por sua vez, crianças menores de 5 anos costumam apresentar sintomas nas vias aéreas e perda neurossensorial da audição, além de encefalite e pancreatite. Óbitos em razão da parotidite não foram relatados.
O vírus é transmitido por via aérea, por meio da disseminação de gotículas do espirro ou da tosse de pessoas contaminadas. Pode haver ainda a transmissão indireta, por meio do contato com objetos infectados com secreção ou saliva, mas isso é menos frequente.
Entre o contato com o agente infeccioso e o surgimento dos sintomas decorre um período de 12 a 25 dias. A transmissão da doença pode ocorrer de 6 a 7 dias antes dos sintomas começarem.
O diagnóstico se baseia em sintomas clínicos do paciente com o auxílio de exame de sangue. Não há um tratamento específico para a caxumba. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda ao paciente que mantenha uma boa hidratação e ajuste a alimentação para evitar náuseas e vômitos. Também são indicados: uso de analgésicos e antitérmicos para aliviar dor e febre; repouso e higiene bucal adequada.
Por se tratar de uma infecção viral, o organismo combate naturalmente a caxumba em até duas semanas. Já em casos graves, como a inflamação nos testículos, o repouso e o uso de suspensório escrotal são muito importantes para o alívio da dor, além de tratamento apropriado.
A prevenção da caxumba ocorre apenas por meio da vacina, que faz parte do Calendário Básico de Vacinação.
O Sistema Único de Saúde oferta gratuitamente os imunizantes contra caxumba, sarampo e rubéola, que constituem a Tríplice Viral. Deve-se administrar a primeira dose entre os 12 e 15 meses da criança e aplicar a segunda entre os 4 e 6 anos.
Adultos que nunca tiveram caxumba na infância ou na adolescência têm indicação de vacina. É importante ressaltar que mulheres nessa situação devem ser imunizadas antes de engravidar, pois essa doença pode ocasionar aborto espontâneo. Não integram esse grupo gestantes e imunodeprimidos graves.
Atenção!
Segundo dados do Ministério da Saúde, quem já foi infectado e curado da caxumba possui imunidade vitalícia, bem como a pessoa que se vacinou. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção!
A caxumba pode ser confundida com a meningite, a gripe e a dengue, pois elas apresentam sintomas semelhantes. Por isso, ao menor sinal, procure um especialista. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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