Também conhecida como “ombro congelado”, a capsulite adesiva é a inflamação da cápsula articular do ombro, que é um tecido de colágeno que o envolve.
Também conhecida como “ombro congelado”, a capsulite adesiva é a inflamação da cápsula articular do ombro, que é um tecido de colágeno que o envolve. Ela tem como característica dor e rigidez da articulação, como se ele estivesse “congelado”. É uma doença frequente na população – aproximadamente 5% das pessoas podem apresentar sintomas em algum momento da vida e 20% dos indivíduos com diabetes são afetados por ela.
A capsulite adesiva é autolimitada, significando que não possui uma causa definida. Ela possui causas variadas, podendo ter ligação com fatores genéticos, lesões, tendinites e “mau jeito” na região e até mesmo com doenças sistêmicas, como diabetes e hipotireoidismo.
Além desses motivos, a causa da capsulite adesiva pode envolver doenças cardiovasculares e infarto do miocárdio, imobilização prolongada, depressão, mal de Parkinson e cirurgias anteriores no ombro.
A capsulite adesiva do ombro possui três fases, sendo a primeira envolvendo a dor por causa da limitação progressiva e causando inflamação, prejudicando assim a qualidade do sono do paciente, por se tornar mais intensa durante a noite. Além disso, é comum que haja muita dificuldade em realizar tarefas simples, como se vestir, levantar o braço, entre outros, podendo gerar um quadro de ansiedade. Essa fase pode durar de 3 a 9 meses.
A segunda fase restringe os movimentos e traz o “congelamento” do ombro, trazendo dificuldade para coisas simples do cotidiano, como colocar um sutiã, no caso das mulheres, e alcançar o bolso na parte de trás da calça. Essa dificuldade é chamada de rotação interna, sendo o primeiro movimento que mostra sinais de capsulite adesiva. Posteriormente, outros movimentos ficam “congelados”, como levantar o braço e mover a axila. Essa fase pode durar de 4 a 6 meses.
Já na terceira fase, ocorre a restauração dos movimentos do ombro de forma lenta e progressiva — assim como o surgimento do problema — podendo durar de 6 meses até cerca de 2 anos ou mais esse processo, e apresentando chance de ocorrer uma perda final de 15% a 20% dos movimentos.
Caso haja sintomas de capsulite adesiva, é necessário procurar um médico ortopedista para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento correto para a doença.
O médico ortopedista conseguirá diagnosticar a capsulite adesiva por meio da história clínica do paciente e do exame físico. No entanto, para obter o diagnóstico preciso, alguns exames podem ser solicitados, como:
Existem diversos tratamentos disponíveis de capsulite adesiva para aliviar os sintomas e melhorar a função do ombro. A fisioterapia é uma opção comum, que envolve exercícios para fortalecer os músculos ao redor da articulação do ombro e melhorar a amplitude de movimento.
Além disso, a aplicação de gelo, o uso de medicamentos anti-inflamatórios e a realização de injeções de corticosteroides também podem ser recomendados. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para soltar a cápsula articular e restaurar a mobilidade completa do ombro.
Outros tratamentos para capsulite adesiva incluem:
Para dormir enquanto sente dor no ombro causada pela capsulite adesiva é recomendado evitar posições que agravam a dor, que tende a piorar quando as pessoas dormem sobre o ombro com problemas. Além disso, quanto mais cedo ele ficar solto, menos tempo a dor irá durar. Outra forma que pode trazer um maior conforto é a imobilização do ombro e da escápula.
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O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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