O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres acima dos 25 anos
O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres acima dos 25 anos. É o terceiro tumor mais maligno na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer, no Brasil. Geralmente esse câncer se desenvolve de forma lenta, o que faz as chances do diagnóstico precoce aumentarem.
A sigla NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical) é denominada quando o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, levando alguns anos antes de se tornar maligno. A NIC pode ser classificada em graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.
O colo do útero é vulnerável a diversos agentes agressores, inclusive aos que podem desenvolver o câncer. Um dos principais fatores que podem causar o câncer de colo de útero é a infecção pelo vírus HPV (que também pode afetar os homens e estar associado ao câncer de pênis), pois ela tem papel importante no desenvolvimento anormal das células na região e na sua possível transformação em células cancerosas. No entanto, a infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa doença.
Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidermoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).
O câncer de colo de útero é uma doença de desenvolvimento lento, portanto não apresenta sintomas em seu estágio inicial. Em fases mais avançadas, sintomas como sangramento vaginal anormal, sangramento e dor após a relação sexual, menstruação mais longa que o comum, dor abdominal e secreção vaginal anormal, acompanhada ou não de sangue, podem aparecer.
Outros sintomas podem aparecer, como:
Vale lembrar que alguns destes sintomas não são exclusivos do câncer de colo de útero, consulte um ginecologista.
Uma das maneiras mais conhecidas de se diagnosticar esse câncer é através do exame preventivo, mais conhecido como papanicolau, permitindo detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas. Porém, há outros tipos de diagnósticos, como a avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de papanicolau devem ser realizados regular e periodicamente, sendo fundamentais para o diagnóstico.
Através do uso de preservativos durante a relação sexual com penetração, já que protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. Vale lembrar que a transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de desgaste por atrito ou fricção.
O câncer de colo de útero tem cura e o tipo de tratamento depende da fase da doença. Entre as formas de tratamento, incluem-se: cirurgia de remoção do tumor, radioterapia, braquiterapia, quimioterapia e terapia-alvo. O tratamento deve sempre ser indicado pelo ginecologista e o oncologista.
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