Bicho geográfico

Bicho geográfico é o nome popular da larva migrans cutânea. Trata-se de uma infecção causada por parasitas que vivem no intestino de cães e gatos infectados. Essa condição não pode ser transmitida entre pessoas, apenas pelo contato direto da pele com o solo contaminado.

Também conhecida como dermatite serpiginosa ou pruriginosa, ela é chamada de  bicho geográfico devido ao aspecto visual das lesões causadas na pele, que lembram mapas, com linhas sinuosas e avermelhadas.

O bicho geográfico é provocado por larvas da espécie Ancylostoma. Os animais infectados depositam os ovos desses parasitas no solo por meio das fezes. Em condições favoráveis, as larvas são liberadas e, quando uma pessoa entra em contato com essa área contaminada, podem penetrar na pele. O risco de transmissão é maior em locais como praias, parques e quintais

A primeira manifestação do bicho geográfico é um ponto vermelho na pele, no local onde a larva entrou. Depois, as lesões se tornam mais extensas e curvas, refletindo o caminho percorrido pelo parasita. Essas “linhas” podem aumentar de tamanho ao longo dos dias. Também fazem parte dos sinais e sintomas:

• Coceira intensa, que piora à noite;
• Inchaço;
• Sensação de movimento debaixo da pele.

O paciente deve evitar coçar as lesões, devido ao risco de novas infecções, como a erisipela — causada pela bactéria Streptococcus pyogenes.

É possível curar o bicho geográfico. O próprio organismo pode se recuperar espontaneamente dentro de semanas ou meses, mas o ideal é iniciar o tratamento medicamentoso o quanto antes para evitar que a condição se torne recorrente ou cause complicações. Por isso, o paciente deve consultar o médico.

O tratamento do bicho geográfico é feito com medicamentos antiparasitários, que podem ser pomadas ou comprimidos. Eles têm a função de eliminar as larvas causadoras da infecção.

O dermatologista é o médico especialista mais indicado para diagnosticar e tratar o bicho geográfico. No caso de crianças, indica-se buscar um pediatra.

O diagnóstico do bicho geográfico geralmente é clínico, ou seja, baseado na observação dos sintomas e das lesões na pele. O médico também pode perguntar sobre o histórico recente de exposição a ambientes de risco, como praias, parques ou outros locais onde a pele possa ter tido contato com solo contaminado.

Quando há dúvida sobre o diagnóstico, é necessário realizar exames complementares, como uma biópsia da pele ou outros testes laboratoriais, para confirmar a presença das larvas e descartar condições com sintomas semelhantes.

Algumas medidas simples que podem reduzir o risco de infecção:

• Sempre use calçados ao caminhar em locais como praias, parques e jardins;
• Em lugares onde se costuma deitar ou sentar na areia, use barreiras físicas para evitar o contato direto com o solo;
• Mantenha seus animais de estimação regularmente vermifugados, conforme orientação do veterinário;
• Descarte corretamente as fezes dos animais;
• Restrinja o acesso dos animais à praia;
• Higienize as mãos com frequência, principalmente antes das refeições e de manipular alimentos, assim como depois de recolher fezes de animais.

Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o bicho geográfico com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.

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Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).

A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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