O autismo é uma condição médica caracterizada por um atraso no desenvolvimento neurológico, resultando em um déficit na comunicação e na interação social.
Também conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o autismo é uma condição de saúde médica caracterizada por um atraso no desenvolvimento neurológico, resultando em um déficit na comunicação e na interação social, além de alterações no comportamento, como movimentos repetitivos e também hipersensibilidade a determinados estímulos, entre outros sinais que podem levar a um diagnóstico médico.
Acredita-se que as causas do autismo são majoritariamente genéticas e outros estudos científicos estão sendo conduzidos acerca dessa condição médica, indicando que fatores ambientais podem colaborar também para essa condição de saúde. É necessário informar que as vacinas não são fatores de risco para o desenvolvimento do TEA.
Como diz a sigla, hoje não se fala mais em um só autismo, mas sim em um espectro. Portanto, existem diferentes tipos de TEA, entre eles:
Existem pelo menos três graus de autismo, que são classificados como autismo leve, moderado e severo.
Os pacientes com autismo grau 1 possuem a forma mais leve da condição, dispondo de uma maior independência e desempenhando tarefas do dia a dia com tranquilidade. Apresentam pouco interesse e dificuldade em iniciar ou manter interações sociais, problemas em se expressar, comportamentos repetitivos e restritos, dificuldade em trocar de atividade e problemas para organização e planejamento.
No autismo grau 2, os sintomas podem ser percebidos com maior facilidade, uma vez que os pacientes com o grau moderado precisam de ajuda para realizar algumas atividades do dia a dia, além de apresentarem maior dificuldade de socialização, poderem ou não se comunicar verbalmente, não realizarem contato visual, possuírem comportamentos repetitivos em maior complexidade e seguirem rigorosamente uma rotina.
O paciente diagnosticado com autismo grau 3 geralmente possui pouca autonomia, necessita de apoio constante para realizar atividades diárias e apresenta graves déficits de comunicação e interação social. Em alguns casos, não consegue se comunicar verbalmente e precisa do suporte de um mediador e, por isso, é considerado autismo severo.
Por se tratar de uma condição em espectro, os pacientes podem apresentar diferentes graus dos sinais de autismo. Alguns os apresentam de uma forma mais intensa, enquanto outros de uma forma mais branda.
Entre os sinais do autismo, podemos destacar:
Esses sinais costumam ser observados pelos pais ainda na infância, por isso o autismo muitas vezes é chamado de autismo infantil. No entanto, essa é uma condição que acompanha o paciente durante toda a vida.
Não há cura para o autismo, embora existam terapias adequadas para que, desta forma, o indivíduo possa ter um desenvolvimento saudável e minimizar os traços ao longo do seu desenvolvimento.
O tratamento do autismo é realizado em diferentes frentes e com o trabalho em conjunto de variadas equipes médicas.
Geralmente, o tratamento do autismo é composto por acompanhamento com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e até mesmo fisioterapeutas.
Alguns sintomas do autismo, como irritabilidade, insônia e também desatenção podem ser tratados com o uso de medicamentos específicos.
O diagnóstico de autismo pode ser feito antes dos três anos de idade e é essencialmente clínico, realizado a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância do desenvolvimento infantil são sensíveis para a detecção de alterações sugestivas de TEA, devendo ser devidamente aplicados durante as consultas de puericultura na Atenção Primária à Saúde.
O relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou comportamento da criança tem correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso, valorizar o relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da criança.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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