Recomendada para gestante Sim
A vacina antirrábica humana tem como objetivo prevenir a raiva, uma doença infecciosa viral aguda que é transmitida por meio da saliva ou da arranhadura de mamíferos infectados, como cachorros e morcegos. Essa condição provoca uma inflamação grave no cérebro que, na grande maioria dos casos, leva o paciente a óbito. Por isso, a vacinação é fundamental para salvar vidas.
A profilaxia contra a raiva para humanos é formada pelo vírus Lyssavirus inativo, cultivado em células VERO. A partir disso, gera uma resposta do sistema imunológico capaz de combater o desenvolvimento da doença.
Em crianças com menos de 2 anos, a vacina antirrábica é injetada na lateral da coxa. Acima dessa idade, administra-se por via intramuscular na região do braço, especificamente em um músculo conhecido como deltoide.
A vacina antirrábica é recomendada para crianças e adultos que foram expostos a situações de risco, como ataques e lambeduras de animais sem imunização contra a raiva.
A profilaxia também pode ser aplicada antes mesmo da exposição, em caso de pessoas que estão constantemente mais vulneráveis ao vírus. Entre elas estão os médicos veterinários, os profissionais que atuam na captura e no manejo de animais e os moradores de regiões com alto índice de contaminação.
Diante de qualquer risco de exposição ao vírus da raiva, a vacina antirrábica deve ser aplicada imediatamente. No geral, o tratamento completo de pós-exposição inclui quatro (4) doses, administradas da seguinte forma:
Completar o esquema de vacinação é essencial para garantir a prevenção contra a doença. Em alguns casos, o profissional da saúde pode indicar a descontinuação do tratamento, como quando o exame do animal dá negativo para raiva. Porém, jamais o interrompa por conta própria.
Quando a vacina antirrábica é aplicada na pré-exposição, no geral, administram-se três (3) doses, sendo a segunda após 7 dias e a terceira depois de 28 dias.
As reações adversas da vacina antirrábica podem ser manifestações locais e/ou sistêmicas. Entre elas estão:
Porém, isso não significa que a vacina antirrábica irá provocar todos esses efeitos ou, necessariamente, ocasionar reações em todos os casos. Muitas vezes, o paciente pode não sentir nada.
Por causa da letalidade da raiva, ou seja, do alto potencial de óbito, a vacina antirrábica não possui contraindicações, principalmente após a exposição.
O esquema de vacina antirrábica humana deve ser orientado por um médico ou enfermeiro, responsáveis por avaliar o caso e indicar a administração da profilaxia mais adequada.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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