Com este exame, estudam-se o vazamento de líquor, através de fístula, ou pelo nariz e ouvidos.
A cintilografia é um exame que faz parte da Medicina Nuclear, utilizando compostos levemente radioativos injetados por cateter em veias e órgãos. Com o movimento desses compostos na circulação, é possível obter imagens para diagnóstico preciso.
Na cisternocintilografia, o composto radioativo é inserido no liquor. O liquor, também conhecido como líquido cefalorraquidiano, é o fluido presente no cérebro e na medula espinhal que auxilia no funcionamento do sistema nervoso.
O exame de cisternocintilografia para pesquisa de fístula liquórica analisa o liquor, que pode sofrer um desvio para outras regiões.
Para a realização da cisternocintilografia para pesquisa de fístula liquórica, o paciente recebe uma dose do composto radioativo por punção lombar. Após isso, é posicionado em uma maca, e uma agulha é inserida em sua medula espinhal.
Aguarda-se um intervalo de tempo até que seja levado para a máquina de cintilografia para captura de imagens da movimentação do composto radioativo na medula espinhal e no cérebro.
Como buscamos estudar a fístula liquórica, um pequeno tampão pode ser colocado no nariz e nos ouvidos do paciente, observando se ocorre vazamento de liquor.
O exame de cisternocintilografia para pesquisa de fístula liquórica é feito em dois dias para que se capturem imagens da distribuição do líquido radioativo em 3h, 6h, e 24h após injetado.
Com a cisternocintilografia para pesquisa de fístula liquórica, estudamos o vazamento de liquor por meio da fístula ou pelo nariz e pelos ouvidos, resultando em rinorreia liquórica, além de otoliquorreia, quando o liquor sai pelos ouvidos.
Não existem contraindicações para realizar o exame de cisternocintilografia para pesquisa de fístula liquórica, mas mulheres com gravidez suspeita ou confirmada e pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos anticoagulantes e/ou antiagregantes plaquetários não devem realizar o exame.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios, clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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