A porção final do intestino grosso é chamada de cólon. É ali que o processo de digestão de um determinado indivíduo começa a se encerrar, com o início da eliminação do bolo fecal, que sairá do corpo pelo ânus, na forma de fezes.
Quando uma pessoa é diagnosticada com megacólon, ela possui uma dilatação considerável nessa região, que causa uma série de sintomas.
Devido ao tamanho excessivo do intestino grosso, há uma dificuldade grande de que os impulsos nervosos permitam o relaxamento e a contração do cólon, nos movimentos que fazem com que as fezes sejam eliminadas. Por isso, quem tem megacólon pode sofrer de condições graves, como a obstrução intestinal completa.
Entre os principais sintomas de megacólon, é possível destacar: prisão de ventre severa, onde o paciente não consegue mais eliminar fezes por conta do tamanho do cólon, dificuldade de eliminar até mesmo gases, fortes dores de barriga, inchaço abdominal, desconforto constante, náuseas e vômitos.
O megacólon congênito é aquele em que a pessoa já nasce com essa dilatação, em um quadro que ganha o nome de Doença de Hirschsprung. Nesses casos, o bebê recém-nascido pode não eliminar fezes ou demorar muito tempo para fazer isso, o que pode lhe trazer uma série de complicações.
No entanto, o megacólon pode ser desenvolvido na vida adulta, no chamado megacólon adquirido.
É o caso, por exemplo, do megacólon chagásico, em que a pessoa apresenta o megacólon depois de ter passado pela Doença de Chagas. Isso acontece devido às lesões nas terminações nervosas, que são típicas das pessoas afetadas pelo protozoário causador da Doença de Chagas. O megacólon é quando são afetadas as terminações nervosas que compõem o intestino.
Já o megacólon tóxico é aquele que se instala no corpo do paciente como consequência de alguma outra condição que afeta o trato gastrointestinal, como a colite ulcerativa e a doença de crohn, por exemplo. É como se o megacólon fosse consequência dessas condições.
Nessa grave condição, o paciente pode chegar a ser incapacitado de eliminar fezes. Sendo assim, ele pode precisar de lavagens intestinais com frequência. Nos casos mais sérios, o paciente precisa ser tratado por meio de intervenções cirúrgicas, como a cirurgia de colostomia, por exemplo.
O tratamento do megacólon, assim como seu diagnóstico, precisam ser guiados e orientados por um médico especialista em gastroenterologia.
Por ano, a Rede D’Or realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos de urgência e emergência. A Rede D’Or está presente nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Maranhão, Sergipe e Bahia.