A fadiga é um sintoma médico de um desgaste que pode ser físico ou mental e que vai além do simples cansaço. A pessoa acaba se sentindo sem energia para realizar suas atividades corriqueiras, sentindo uma imensa necessidade de repousar e também pode ter alguns sintomas adicionais, como dores de cabeça, por exemplo.
É comum uma pessoa sentir fadiga após realizar atividades físicas, em uma situação de estresse prolongado ou em dias de insônia. Se a pessoa se sente fatigada depois de atividades que anteriormente não causavam sintomas, pode ser o primeiro sinal de algum distúrbio.
A fadiga pode ser parte de um conjunto de sintomas diversos, ajudando no diagnóstico de condições como anemia, hipotireoidismo, esclerose múltipla e insuficiência hepática, por exemplo, mas como está presente no dia a dia da população, também pode ser um sintoma isolado.
A fadiga muscular é aquela que acontece quando a pessoa força demais o corpo em uma determinada atividade física e acaba por sentir um grande cansaço físico, enquanto a fadiga mental acontece por excesso de esforço mental e resulta em um indivíduo com dificuldade para se concentrar e com irritabilidade. Ela pode ser dividida em dois subtipos: fadiga muscular central e a fadiga muscular periférica.
A fadiga muscular central normalmente traz a ausência ou a incapacidade de ter força no músculo afetado. Já a fadiga muscular periférica é conhecida por trazer falta de energia e indisposição no corpo todo.
A fadiga adrenal é um sintoma relacionado à dificuldade do corpo em lidar com altos e prolongados níveis de estresse. Ela pode ser considerada crônica por costumar ser mais duradoura, podendo ter origem patológica, trazendo dificuldade de concentração, alterações constantes de humor, irritabilidade e exaustão persistente.
Já a fadiga crônica que acontece como consequência da síndrome da fadiga crônica, engloba um conjunto de sintomas que vão além de somente fadiga e que persistem por mais de seis meses. A pessoa pode apresentar dor de garganta, dor de cabeça, comprometimento da memória recente e sono que não repousa por períodos prolongados.
Uma das mais conhecidas é a fadiga mental. Ela ocorre pelo estresse gerado devido ao excesso de informações que nosso cérebro recebe. O problema pode acontecer ao ficar muitas horas focado numa atividade, como navegar na internet, estudos ou ver noticiários, por exemplo. Como resultado, há dificuldade de concentração, irritabilidade, indisposição, cansaço e dor de cabeça.
Um pouco parecida com a fadiga mental, é a fadiga sensorial, que tem ligação com órgãos sensoriais, como o ouvido e os olhos. A fadiga ocular – também conhecida como fadiga visual – acaba acontecendo pelo uso de óculos ou lentes com grau incorreto, além do excesso de leitura em dispositivos móveis e computadores. Resulta em olhos secos, visão embaçada, cansaço, dificuldade de foco, aumento da sensibilidade à luz e tontura.
Ao contrário da ocular, a fadiga auditiva é uma exaustão a ruídos que podem ser provocados desde o uso excessivo de fones de ouvido a shows ou turbinas de avião. Geralmente ela causa zumbido, pressão e a sensação de ouvidos tampados.
Sim. Pessoas com covid-19 podem ter sintomas que duram semanas ou até mesmo meses, sendo semelhante à síndrome da fadiga crônica.
Geralmente, a fadiga está associada ao estilo de vida, mas também a condições de saúde e problemas psicológicos.
Consumo excessivo de cafeína e bebidas alcoólicas, uso e abuso de drogas, hábitos alimentares pouco saudáveis com dietas não balanceadas, dormir pouco, excesso de atividade física, sedentarismo e inatividade podem trazer fadiga.
Quaisquer doenças mentais ou problemas psicológicos como ansiedade excessiva, depressão, estresse, tristeza, sentimentos de culpa, também podem estar relacionados à fadiga. Procure um médico se você apresentar os problemas acima.
Até mesmo a fadiga pode ser uma condição médica subjacente. No entanto, se a fadiga vier acompanhada por um sangramento anormal – incluindo o sangramento pelo reto ou presença de sangue no vômito –, dor nas costas, dor abdominal e dor pélvica, ou uma dor de cabeça muito forte ou enxaqueca, é necessário procurar ajuda médica emergencial.
A mudança no estilo de vida é uma grande aliada na prevenção da fadiga, que podem ser tomadas independentemente do diagnóstico, mas que servem apenas para aliviar o cansaço, como:
Por ter diversas causas e tipos, o tratamento vai variar de acordo com o diagnóstico feito pelo médico, portanto somente um especialista poderá dizer qual é o medicamento mais indicado para a pessoa, assim como a dosagem e a duração.
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