Tratamentos Imunobiológicos

A Oncologia D’Or possui tratamentos com imunobiológicos, que oferecem alternativas promissoras para os pacientes que apresentam os mais diversos tipos de doenças crônicas, infecções, distúrbios autoimunes e deficiências de nutrientes.

Imunobiológicos: O que são e para que servem?

Imunobiológicos são produtos biotecnológicos utilizados para induzir a imunização ou modular a resposta imunológica, podendo atuar de forma ativa ou passiva. Eles incluem vacinas, toxoides, imunoglobulinas, antitoxinas e anticorpos monoclonais.

A utilização de imunobiológicos não é uma novidade;  tem sido fundamental no controle e erradicação de diversas doenças infecciosas. A vacinação em massa, por exemplo, erradicou a varíola e reduziu significativamente a incidência de poliomielite e sarampo em várias regiões do mundo. Além das vacinas, os imunobiológicos também englobam terapias que atuam diretamente em componentes do sistema imunológico. Esses medicamentos, desenvolvidos por engenharia biotecnológica, podem ser anticorpos monoclonais ou proteínas recombinantes, projetados para bloquear alvos moleculares específicos, como citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-1, IL-6) ou receptores celulares (CD20, PD-1, CTLA-4), modulando a resposta imune.

Quais são os tipos de imunobiológicos?

  • Vacinas: preparações biológicas que contêm microrganismos vivos atenuados, inativados, ou componentes destes (como proteínas ou polissacarídeos), capazes de induzir uma resposta imune protetora contra doenças infecciosas. Algumas vacinas também utilizam tecnologias avançadas, como RNA mensageiro (mRNA) ou vetores virais.
  • Toxoides: toxinas bacterianas quimicamente ou termicamente inativadas, que perderam sua toxicidade, mas mantêm a capacidade de estimular a produção de anticorpos protetores. Exemplos incluem os toxoides tetânico e diftérico.
  • Imunoglobulinas: preparações contendo anticorpos policlonais extraídos do plasma humano, utilizadas para fornecer imunização passiva, conferindo proteção imediata contra determinadas infecções, como hepatite A e sarampo. Também são indicadas para reposição em indivíduos com imunodeficiências primárias.
  • Imunoglobulinas específicas: subtipos de imunoglobulinas obtidas do plasma de doadores previamente imunizados ou convalescentes, contendo altos títulos de anticorpos contra um patógeno específico. Exemplos incluem imunoglobulina anti-hepatite B, anti-raiva e anti-tétano.
  • Antitoxinas: anticorpos obtidos do plasma de animais hiperimunizados com toxinas específicas, utilizados para neutralizar toxinas bacterianas e tratar doenças como botulismo e difteria.
  • Anticorpos monoclonais: proteínas produzidas por tecnologia de DNA recombinante, projetadas para reconhecer e se ligar a alvos específicos do sistema imunológico ou de células patogênicas. São amplamente utilizados no tratamento de doenças autoimunes, (como artrite reumatoide e esclerose múltipla), câncer (como linfoma, pulmão e melanoma) e infecções virais (como covid-19 e vírus sincicial respiratório).

Quais são as aplicações terapêuticas de imunobiológicos?

Os imunobiológicos são empregados no tratamento de diversas condições, incluindo:

  • Doenças autoimunes: artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, psoríase, doença de Crohn e colite ulcerativa.
  • Doenças inflamatórias: condições como espondilite anquilosante e artrite psoriática.
  • Infecções: imunoglobulinas específicas e anticorpos monoclonais têm sido usados para tratar infecções bacterianas, virais e fúngicas.
  • Doenças alérgicas: incluem terapias para asma grave e dermatite atópica.
  • Oncologia: anticorpos monoclonais como o trastuzumabe (HER2) e o pembrolizumabe (PD-1) revolucionaram o tratamento de alguns tipos de câncer.

Segurança e acesso ao tratamento

O uso de imunobiológicos pode envolver riscos, incluindo reações alérgicas e maior suscetibilidade a infecções e efeitos colaterais específicos. Por isso, devem ser administrados sob supervisão médica, preferencialmente em ambientes preparados para lidar com possíveis reações adversas.

No Brasil, os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs) fornecem acesso a imunobiológicos para pacientes com contraindicações a vacinas convencionais ou que necessitam de imunizações diferenciadas devido a condições clínicas específicas.

Avanços e inovações

A área de imunobiológicos está em constante evolução, com novas terapias sendo desenvolvidas para modular o sistema imunológico de forma mais precisa e eficaz. Pesquisas recentes incluem vacinas baseadas em RNA mensageiro, anticorpos monoclonais aprimorados e terapias celulares, como os linfócitos T modificados por engenharia genética (CAR-T cells), que têm demonstrado grande potencial no tratamento do câncer.

Para informações sobre unidades e tratamentos disponíveis, acesse Oncologia D’Or – Home (rededorsaoluiz.com.br) ou ligue para o Número Único de Atendimento: 3003-6424.

Revisão médica:

Dra. Fernanda Frozoni Antonacio

Oncologista Clínica

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