Câncer de mama: vamos prevenir?
1 – Entre 5% e 10% dos casos de câncer de mama têm uma causa hereditária.
2 – Se você reconhece vários casos de câncer em sua família, converse com seu médico sobre a necessidade de uma avaliação oncogenética.
3 – A partir do histórico familiar, o oncogeneticista avalia o risco de uma predisposição genética, podendo ampliar a investigação.
4 – De acordo com o resultado, cria-se um plano de prevenção personalizado.
5 – As mutações herdadas mais comuns ocorrem nos genes BRCA1 ou BRCA2. Nesses casos, o risco de câncer de mama ao longo da vida é de 40% a 80%. Essa mutação também aumenta o risco de câncer de ovário.
Risco aumentado: como reconhecer?
Algumas situações indicam um possível risco aumentado por herança genética e merecem ser investigadas:
- 2 OU MAIS PARENTES – de primeiro grau com diagnóstico de câncer (pais,irmãos e irmãs, filhos);
- 2 OU MAIS PESSOAS – do mesmo lado da família com o mesmo tipo de câncer;
- PELO MENOS 1 FAMILIAR – com idade inferior a 50 anos, que tenha diagnóstico de câncer;
- 2 TUMORES PRIMÁRIOS – em um mesmo indivíduo (ex.: câncer de mama bilateral; câncer de mama e de ovário);
- APRESENTAÇÃO POUCO USUAL – de um câncer (ex.: câncer de mama em homem) ou um câncer raro na família;
- ACHADOS CLÍNICOS SUGESTIVOS – de uma síndrome ligada ao desenvolvimento de câncer (ex.: múltiplos pólipos intestinais);
- MEMBRO DA FAMÍLIA COMPROVADAMENTE – portador de uma mutação que predispõe ao câncer.
ATENÇÃO! Mesmo que você não faça parte de um grupo de risco, qualquer alteração notada em suas mamas deve ser avaliada por um ginecologista ou mastologista.