O uso de máscaras de proteção, como as do tipo N95 ou PFF2, tornou-se amplamente recomendado em ambientes hospitalares e em situações de contato com o público, especialmente após a pandemia de COVID-19.
Por que pacientes oncológicos precisam usar máscaras de proteção?
Os tratamentos oncológicos, como quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, podem enfraquecer o sistema imunológico, tornando o paciente mais suscetível a infecções. Além disso, o câncer em si pode afetar a capacidade do corpo de se defender contra doenças. A seguir, três razões principais para o uso de máscara por pacientes oncológicos:
- Prevenção de infecções respiratórias: Pacientes oncológicos estão em maior risco de desenvolver infecções respiratórias, como gripe e pneumonia, que podem ser graves devido à imunossupressão. As máscaras N95 ou PFF2 ajudam a filtrar partículas de vírus e bactérias presentes no ar, diminuindo a exposição a agentes infecciosos.
- Proteção contra o coronavírus (COVID-19): Durante a pandemia, o uso de máscaras tornou-se crucial para prevenir a infecção pelo SARS-CoV-2. Embora a vacinação tenha reduzido os casos graves, pacientes imunocomprometidos, como os oncológicos, ainda têm risco elevado de complicações graves em caso de infecção.
- Redução do risco em ambientes públicos: Consultas médicas, deslocamentos ou locais públicos com aglomerações aumentam o risco de exposição a patógenos. O uso de máscaras nesses contextos é eficaz para reduzir o risco de infecções transmitidas por gotículas respiratórias.
Tipos de máscara recomendados para pacientes oncológicos
Existem diferentes tipos de máscaras, e a escolha da mais apropriada pode impactar diretamente a proteção do paciente oncológico:
- Máscaras cirúrgicas: Amplamente usadas em ambientes hospitalares, essas máscaras são recomendadas para pacientes em situações comuns do dia a dia. Embora não filtrem partículas tão pequenas quanto as N95 ou PFF2, as máscaras cirúrgicas são eficazes na prevenção de infecções transmitidas por gotículas e são confortáveis para uso diário.
- Máscaras N95 ou PFF2: Oferecem um nível superior de proteção, filtrando partículas de aerossóis e outros patógenos menores. Elas são recomendadas para ambientes de alto risco, como hospitais ou locais com maior aglomeração. No entanto, o uso prolongado pode causar desconforto, e é importante garantir um ajuste adequado para a eficácia total.
- Máscaras de tecido: Não são recomendadas como principal forma de proteção para pacientes oncológicos, especialmente durante o tratamento. Sua eficácia é significativamente inferior à das máscaras cirúrgicas e N95/PFF2, tornando-as inadequadas para pacientes com sistemas imunológicos comprometidos.
Como usar a máscara de forma correta
Para que as máscaras forneçam a proteção esperada, seu uso correto é essencial:
- Higiene das mãos: Antes de colocar a máscara, lave bem as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, para evitar a contaminação ao manuseá-la.
- Cobertura adequada: A máscara deve cobrir completamente o nariz e a boca, sem espaços laterais. Ajuste bem ao rosto para evitar vazamentos de ar.
- Evite tocar na máscara: Durante o uso, evite tocar na máscara. Se precisar ajustá-la ou removê-la, lave as mãos antes e depois.
- Troca regular: Se a máscara ficar úmida ou suja, troque-a imediatamente. Máscaras cirúrgicas são descartáveis e devem ser trocadas após cada uso. Máscaras N95 ou PFF2 podem ser reutilizadas, mas siga as orientações do fabricante sobre o número de reutilizações seguras.
- Descarte adequado: Máscaras cirúrgicas devem ser descartadas em lixo apropriado após o uso, evitando o contato com superfícies para reduzir o risco de contaminação.
Quando usar máscara?
O uso de máscara de proteção para pacientes oncológicos pode variar de acordo com as orientações do médico e com o tipo de tratamento que está sendo realizado. No entanto, há algumas situações em que o uso é recomendado:
Consultas médicas e tratamentos: em visitas a hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde, o uso de máscara é fundamental para evitar contato com agentes infecciosos presentes no ambiente.
Deslocamentos em ambientes públicos: em qualquer situação em que o paciente precise sair de casa e tenha contato com outras pessoas, como ao fazer compras ou pegar transporte público, a máscara deve ser usada.
Ambientes com aglomeração: mesmo após o tratamento, durante o período de recuperação, o uso de máscara continua sendo uma medida importante em locais fechados ou com grande número de pessoas.