Diferença entre tumor maligno e benigno

Saiba as diferenças entre tumores benignos e malignos, seus impactos no organismo e os exames necessários para o diagnóstico.

Qualquer tumor é câncer? Entenda a diferença entre tumor maligno e benigno

Tumores benignos e malignos são dois tipos distintos de crescimentos anormais de células, que podem se desenvolver no corpo humano. Compreender as diferenças entre eles é fundamental para determinar o tratamento e o prognóstico de um paciente.

Nesta matéria, você entenderá a diferença entre um tumor maligno e benigno e saberá quais exames são necessários para determinar o diagnóstico.

O que é tumor benigno?

Os tumores benignos possuem células que se assemelham às células normais do tecido onde estão localizados. Eles crescem de forma lenta e tendem a ser encapsulados, ou seja, são limitados a uma área específica do corpo.

Uma das principais características dos tumores benignos é que eles não têm a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, portanto, não são considerados câncer, o que os torna menos ameaçadores à vida. No entanto, mesmo que não sejam cancerígenos, alguns tumores benignos podem causar sintomas ou desconforto, especialmente se estiverem localizados em áreas sensíveis ou próximas a órgãos vitais.

Exemplos de tumores benignos:

Pólipos: mais encontrados no intestino. Com o exame de colonoscopia, o médico consegue identificá-los e removê-los.

Lipomas: tumor composto por gordura que pode surgir em qualquer local do corpo.

Miomas: surgem na cavidade uterina e são formados por fibras e tecido muscular.

O que é tumor maligno?

A principal característica do tumor maligno é a sua capacidade de se espalhar e invadir outros tecidos e órgãos do organismo.

Os tumores malignos são compostos por células anormais que têm o potencial de se propagar para outras partes do corpo. Essa capacidade de disseminação é o que os torna cancerígenos e representa uma ameaça maior à vida do paciente caso não sejam tratados adequadamente.

Esses tumores tendem a crescer de forma mais rápida do que os benignos e podem invadir os tecidos circundantes, além de se espalhar para órgãos distantes da sua origem por meio de um processo chamado metástase.

Devido à sua natureza agressiva, os tumores malignos geralmente requerem tratamento imediato, o que inclui cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo, radioterapia ou uma combinação dessas modalidades, dependendo do estágio e da localização do câncer.

Qual exame devo realizar para saber se o tumor é maligno ou benigno?

Existem vários exames e procedimentos para determinar se um tumor é maligno (câncer) ou benigno. Conheça os principais:

Exames de Imagem: são usados para avaliar as características do tumor e sua localização no corpo. Isso inclui radiografias, ultrassonografias, tomografias computadorizadas (TC), ressonâncias magnéticas (RM) e PET-CT (tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada). Esses exames são fundamentais para determinar a diferenciação, o tamanho, a forma, a localização e a extensão do tumor, o que pode ser útil para diferenciar tumores benignos dos malignos.

Biópsia: é um procedimento no qual uma amostra de tecido do tumor é removida e examinada em laboratório de anatomia patológica. No laboratório, há tecnologias capazes de determinar se as células são cancerígenas (malignas) ou não cancerígenas (benignas). Existem diferentes tipos de biópsias, incluindo a biópsia por agulha fina, por aspiração com agulha fina, por agulha grossa e a biópsia cirúrgica.

Marcadores Tumorais: alguns tipos de câncer produzem substâncias chamadas marcadores tumorais, que podem ser detectadas por meio de exames de sangue. Exemplos incluem o PSA (antígeno específico da próstata) para câncer de próstata e o CA-125 para câncer de ovário. No entanto, é importante observar que os marcadores tumorais nem sempre são específicos para a doença e podem estar elevados em outras condições não cancerígenas.

Testes de Biologia Molecular: em alguns casos, os médicos podem realizar testes de biologia molecular para analisar as características genéticas do tumor. Isso pode ajudar a determinar a probabilidade de o tumor ser benigno ou maligno, bem como a melhor abordagem de tratamento.

O que muda na vida de um paciente com tumor benigno?

A presença de um tumor benigno na vida de um paciente pode ter diferentes impactos, dependendo de alguns fatores, incluindo o tipo e a localização do tumor, assim como os seus sintomas.

O paciente pode precisar de acompanhamento médico regular para monitorar o tamanho e o comportamento do tumor ao longo do tempo. Isso pode envolver exames físicos, de imagem e biópsias para avaliar as características do tumor.

Vale ressaltar que nem todos os tumores benignos requerem tratamento imediato. Alguns podem ser deixados sem intervenção, especialmente se forem pequenos, não estiverem causando sintomas e não representarem um risco significativo à saúde do paciente.

No entanto, se um tumor benigno estiver interferindo na função de um órgão ou representando um risco à saúde, o médico oncologista pode recomendar tratamentos como cirurgia ou medicamentos para reduzir seus efeitos indesejados.

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Revisão médica:

Dra. Fernanda Frozoni Antonacio

Oncologista Clínica

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