Com o objetivo de vislumbrar o futuro das soluções criadas durante o evento, Open D’Or reúne participantes do Hacking.Rio para trocas e debates.
Na sexta-feira passada, dia 29 de novembro, o Open D’Or reuniu participantes e organizadores do Hacking.Rio para uma série de palestras e conversas sobre o futuro dos projetos desenvolvidos no evento. Parte da equipe do Open participou do Hackng.Rio como juízes e mentores do cluster de saúde, umas das 14 subdivisões para desenvolvimento de soluções digitais no evento, que também acabou sendo a vencedora de toda a competição, com o grupo Arcanjo, que levou para casa o prêmio de 15mil reais para desenvolver seu projeto.
O evento foi aberto pela representante do Open D’Or, Gabriela de Salles van der Linden, que deu as boas vindas aos convidados e apresentou o espaço e as atividades do Hub. Em seguida, a primeira palestra foi ministrada por Marcela Ragon, representante da IONS Consultoria e uma das organizadoras do Hacking.Rio. Ragon compartilhou dados do evento, como as mais de mil inscrições, os 350 hackers presentes e as 8mil fatias de pizza consumida durante as 42 horas da maratona digital.
Em seguida, a palestrante Beatriz Barroso, do Sebrae Rio, falou um pouco a atuação da empresa junto a startups, discutindo formas de apoio ao empreendedor. O SEBRAE Rio foi correalizador do Hacking.Rio, alinhando sua atuação em empreendedorismo com a proposta tecnológica do evento.
Após as palestras, 3 grupos formados durante o Hacking.Rio apresentaram suas propostas desenvolvidas durante a maratona. O grupo vencedor, Arcanjo, falou do app que utiliza o whatsapp e inteligência artificial para reduzir o tempo e o estresse envolvido no atendimento pediátrico. O outro grupo, que também competiu no cluster de saúde, também desenvolveu uma solução para otimizar a emergência pediátrica. O HelpVoice, nome do grupo, também foi o nome dado para o aplicativo de áudio, que ao ser acionado pelos pais que estão levando o filho à emergência, transcreve seus dados ditos por voz para preenchimento de formulários, que são então enviados aos hospitais.
O terceiro grupo a apresentar possuía como participantes alguns colaboradores do Open D’Or, que durante a competição saíram do cluster de saúde para competir na área de segurança digital. O Crabs, nome do grupo, criou um sistema de segurança de dados para operadoras de celular, solução que é realizada por biometria vocal e que teria baixo custo para implementação, uma vez que o grupo desenvolveu a solução a partir de sistemas que já são amplamente usados por essas empresas.
Ao fim das apresentações, todos os participantes se reuniram para o Happy Hour do Open D’Or, evento realizado na intenção de confraternizar as equipes e criar novas conexões de negócios entre startups de tecnologia e a Rede D’Or São Luiz.
Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.