Os sete jovens alunos realizaram apresentações dos estudos desenvolvidos no IDOR em parceria com o InCor: Bruna mostrou que uso de Pazopanibe, um inibidor de VEGF utilizado no tratamento oncológico, está associado a toxicidade cardiovascular, na qual resultaram em hipertensão arterial, enrijecimento aórtico, disfunção endotelial macrovascular e microvascular e aumenta a resistência vascular periférica, em pacientes com carcinoma renal células claras localmente avançado ou metastático.
João e Gabrielly falaram sobre as sequelas cardiovasculares provocadas pela quimioterapia baseada em Doxorrubicina e Trastuzumabe em pacientes sobreviventes de câncer de mama há pelo menos 8 anos. Eles mostraram que esses pacientes apresentam aumento na atividade neural simpática, disfunção endotelial (in vivo e ex vivo), reduzida biodisponibilidade de óxido nítrico, aumento nas espécies reativas de oxigênio mitocondrial, aumento em vesículas extracelulares de origem endotelial (marcadores de apoptose de células endoteliais), alterações em 28 metabólitos (via técnica de metabolômica) e reduzida capacidade de realizar exercício.
Thais e Fernanda mostraram que pacientes com COVID longa apresentam diversas alterações no sistema cardiovascular de longo prazo (há pelo menos 2 anos após a infeção pelo SARS-CoV-2), como: danos nos nervos periféricos, alterações morfofuncionais no coração, enrijecimento aórtico, disfunção endotélio-dependente, elevação na pressão arterial, disfunção barorreflexa arterial, aumentos nas vesículas endoteliais e estresse oxidativo na circulação sanguínea e reduzida tolerância ao esforço físico.