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Exames sedativos como a endoscopia devem prescrever jejum prolongado para usuários de semaglutida

Exames sedativos como a endoscopia devem prescrever jejum prolongado para usuários de semaglutida

Estudo aponta que pacientes que utilizam medicamentos para diabetes e sobrepeso podem se beneficiar de mais tempo de jejum antes de exames sedativos como a endoscopia

Um estudo recente, publicado no periódico Journal of Clinical Anesthesia, investigou a relação entre o uso de semaglutida e o conteúdo gástrico residual em pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA). Conduzido por pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), a pesquisa retrospectiva analisou os registros médicos de 404 pacientes para avaliar os riscos associados ao uso de semaglutida, um agonista do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), em procedimentos anestésicos. Os resultados destacam a importância de revisitar as diretrizes de jejum pré-operatório para pacientes em uso de análogos do GLP-1, garantindo a segurança e eficácia dos procedimentos endoscópicos.

Análogos do GLP-1 em exames sedativos

Os agonistas do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), também chamados de análogos do GLP-1, são medicamentos que imitam a ação do hormônio GLP-1, cujo principal papel é a regulação do açúcar no sangue, estimulando a secreção de insulina e inibindo a liberação de glucagon, substância que aumenta o nível de glicose no organismo.

Entre esses agonistas, destaca-se a semaglutida, que é amplamente usada por possuir uma conveniente dosagem semanal em comparação a outras opções de aplicação diária, além de trazer efeitos positivos na perda de peso dos pacientes devido aos seus efeitos de redução do apetite e retardamento do esvaziamento gástrico.

Embora este último efeito seja positivo para aumentar a saciedade, em procedimentos anestésicos ele pode apresentar um risco aumentado para os pacientes, como no caso daqueles submetidos à endoscopia digestiva alta (EDA), pois o retardamento da digestão pode resultar em resíduo gástrico durante o exame.

Levando em consideração que existem poucos relatos examinando a correlação entre o uso de análogos do GLP-1 e o conteúdo gástrico residual na literatura de anestesiologia, os pesquisadores decidiram investigar a relação entre o uso de semaglutida em pacientes submetidos à EDA, procedimento que precisa ser realizado sob sedação profunda ou anestesia geral.

Analisando prontuários de pacientes submetidos à EDA

Durante a EDA, é utilizado um endoscópio para examinar o trato gastrointestinal superior, incluindo o esôfago, estômago e duodeno. É crucial seguir as horas necessárias de jejum para que o estômago do paciente esteja vazio durante o processo, garantindo uma visualização clara das estruturas internas e minimizando o risco de complicações, como a entrada de substância indevidas no sistema respiratório (broncoaspiração), que pode ocorrer se houver conteúdo gástrico presente durante o procedimento.

O estudo foi baseado na análise retrospectiva de mais de 800 registros médicos eletrônicos do Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Foram considerados na pesquisa os pacientes submetidos a EDA sob sedação profunda ou anestesia geral entre julho de 2021 e março de 2022. Desde o início da pesquisa, o uso dos análogos do GLP-1 já era obrigatoriamente registrado durante as avaliações pré-anestésicas da instituição, o que permitiu uma análise mais padronizada para os pesquisadores.

Após critérios de exclusão, 404 registros de EDA foram incluídos na análise final. Os pacientes foram agrupados de acordo com os que receberam semaglutida uma vez por semana antes da EDA (grupo SG, com 33 pessoas) e pacientes não expostos à semaglutida (grupo NSG, com 371 participantes) nos 30 dias anteriores à EDA. A relação entre os números de homens e mulheres foi equilibrada na pesquisa, e os pacientes apresentavam de 39 a 64 anos. No grupo SG, a indicação da semaglutida era majoritariamente para a perda de peso (87,8%), enquanto 12,2% tinham indicação para tratamento da diabetes.

Foi observado um aumento do resíduo gástrico residual em 24,2% dos pacientes no grupo SG, enquanto no grpo NSG essa métrica foi de 5,1%. De todos os EDA analisados, apenas 1 caso de broncoaspiração foi relatado, no grupo da semaglutida.

O desfecho primário dos pesquisadores foi que há um aumento do conteúdo gástrico residual no grupo da semaglutida, principalmente quando os pacientes relatavam sintomas gástricos antes da realização do EDA, como náuseas, vômitos e distensão abdominal. Curiosamente, a semaglutida mostrou o efeito contrário quando o EDA foi combinado ao exame de colonoscopia, mas os cientistas acreditam que essa relação é devida às recomendações dietéticas diferenciadas do último exame.

Jejum prolongado pode beneficiar usuários de semaglutida na endoscopia

O jejum pré-operatório tem sido adotado há muito tempo para diminuir resíduos gástricos e mitigar o risco de aspiração antes da indução da anestesia. As diretrizes atuais recomendam jejum pré-operatório de 2 horas para líquidos claros e 6 a 8 horas para sólidos e líquidos com resíduo, e no Hospital analisado essas recomendações aumentavam para 4 e 12 horas, respectivamente.

No entanto, os achados desse estudo destacam que alguns pacientes podem apresentar resíduos mesmo após um jejum pré-operatório recomendado, o que destaca a necessidade de investigações e diretrizes adicionais para os pacientes em uso de análogos do GLP-1.

Os cientistas apontam que, dada introdução recente de análogos do GLP-1 na prática clínica, as diretrizes tradicionais de jejum têm em grande parte ignorado seu efeito de esvaziamento gástrico retardado. E isso é um alerta principalmente para populações de alto risco, como os pacientes oncológicos complexos, que são foco de atendimento no Hospital Villa Nova Star.

Os autores destacam que estudos futuros devem ser adaptados a diferentes populações de pacientes e argumentam que pacientes submetidos a EDA que fazem uso de análogos do GLP-1 devem ser instruídos para intervalos de jejum significativamente mais longos do que os recomendados pelas diretrizes tradicionais, garantindo assim melhores condições técnicas para esse e outros procedimentos anestésicos.

Escrito por Maria Eduarda Ledo de Abreu.

11.06.2024

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