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Cobertura vacinal contra a covid-19 reflete discrepâncias socioeconômicas no Brasil

Cobertura vacinal contra a covid-19 reflete discrepâncias socioeconômicas no Brasil

Estudo com participação do IDOR analisa diferenças socioeconômicas do processo de vacinação no país

Publicado em agosto no periódico científico The Lancet Regional Health, um estudo brasileiro com participação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) analisou a vacinação contra a covid-19 no Brasil até os dias atuais, levando em consideração relevantes diferenças associadas a fatores socioeconômicos na população.

A desigualdade no acesso à vacinação foi um dos fatores que colaborou com a propagação da pandemia e o surgimento de novas variantes. E isso pode ser observado tanto a nível nacional quanto internacional, pois, enquanto países desenvolvidos garantiram lotes de doses, nações menos favorecidas tiveram dificuldade para assegurar vacinas e programar o calendário vacinal. Vale lembrar que o acesso à vacina faz parte de uma rede complexa que envolve a produção, distribuição e aplicação do imunizante, que ainda era escasso em meados da pandemia.

No estudo realizado por instituições brasileiras foram considerados dados nacionais obtidos por meio do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), que ofereceu informações demográficas da população, como idade, gênero e local de residência, além de dados vacinais, como dose, data e local de administração. Também foram usados na pesquisa outros dados obtidos pelo último Censo Demográfico Brasileiro, realizado em 2010, avaliando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

No início da vacinação, o PNI estabeleceu um calendário nacional com base na idade populacional, com algumas adaptações locais, iniciando com a vacinação de indígenas, trabalhadores da área da saúde e pessoas acima de 90 anos. Quatro vacinas foram aplicadas no país: Duas doses de Sinovac (CoronaVac) ou Oxford/AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech, ou uma dose única da Janssen. O estudo em questão avaliou se as diferenças socioeconômicas poderiam afetar a taxa da vacinação nacional brasileira.

De acordo com o PNI, foram aplicados mais de 200 milhões de doses, entre primeira, segunda ou dose única, no período de 17 de janeiro a 31 de agosto de 2021. Cerca de 90% da população acima dos 60 anos foi vacinada com as duas doses.

Geograficamente, a distribuição de doses teve discrepâncias, tendo no Norte, Nordeste e Centro-Oeste a menor cobertura (com o Pará obtendo aproximadamente 54 doses por cada grupo de 100 pessoas), enquanto Sul e Sudeste possuíram maiores índices (no qual São Paulo apresentou 73 doses a cada 100 pessoas).

Imagem1: Gráfico de vacinação por idade. Em verde claro está a população estimada, em verde escuro a população totalmente vacinada. Imagem2: Mapa do Brasil com a distribuição vacinal por idade e sexo. Quanto mais claro, menos pessoas foram vacinadas e quanto mais escuro, mais pessoas foram vacinadas.

Avaliando a caracterização socioeconômica dos municípios e a média de doses, as localidades que foram classificadas com IDH baixo (a maioria nas regiões Norte e Nordeste) tiveram menos doses aplicadas (63 doses a cada 100 pessoas) quando comparadas aos locais com IDH médio (68) e IDH alto (72).

De janeiro a agosto de 2021, ocorreram mais de 1 milhão de internações e mais de 300 mil óbitos hospitalares no Brasil. Embora as taxas tenham diminuído ao longo do avanço da vacinação, municípios com baixo IDH apresentaram sua taxa de redução de mortes menor quando comparadas a municípios com IDH médio ou alto.

O artigo observa que os municípios com IDH baixo estavam diretamente relacionados a pouca oferta de vacinas, de forma que o controle da situação pandêmica nessas localidades foi menor quando comparado com regiões mais desenvolvidas. Outro fator que influenciou na distribuição das vacinas foi a atuação da equipe de Atenção Primária de Saúde – APS – (postos de saúde, clínicas da família, etc.), que também era reduzida em municípios de baixo IDH. Quanto maior a cobertura de atuação das equipes, melhores foram os resultados, sugerindo que o investimento em cuidados preventivos pode apoiar a organização do programa vacinal.

O estudo indica que o baixo desenvolvimento socioeconômico local foi associado à diminuição da oferta de primeira dose da vacinação, provocando um controle pandêmico menor nessas localidades quando comparado com regiões mais desenvolvidas. Além disso, a pesquisa reforça que o SUS e a APS colaboram para a diminuição da desigualdade no que diz respeito ao acesso as vacinas pela população mais vulnerável.

Escrito por Manuelly Gomes
Supervisão: Maria Eduarda Ledo de Abreu

16.09.2022

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