Embora esteja em avaliação para tratamento do coronavírus, o uso indevido da substância pode levar ao óbito.
Esta semana, nos Estados Unidos, um caso chamou a atenção mundial quanto aos perigos da automedicação. Para se prevenir ou mitigar danos do coronavírus (COVID-19), um casal norte-americano tomou fosfato de cloroquina, produto usado para a limpeza de aquários de peixes. A razão foi o fato da cloroquina estar sendo testada em estudos clínicos para criação de tratamentos relacionados ao COVID-19. Essa ação de automedicação resultou na intoxicação do casal depois de meia hora da ingestão do produto. O homem não conseguiu sobreviver e a mulher está em tratamento.
A hidroxicloroquina, substância derivada da cloroquina, está sendo estudada no Brasil e em diversos países do mundo como potencial remédio para pessoas que desenvolveram sintomas decorrentes do COVID-19. A cloroquina é um medicamento usado para o tratamento de malária e lúpus, entre outras doenças, já a hidroxicloroquina tem se mostrado menos nociva à saúde, em testagens celulares e em animais. Porém, enquanto os resultados científicos ainda ganham corpo, é importante ressaltar o perigo da automedicação.
Tomar medicamentos sem prescrição médica pode causar intoxicação e consequentemente resultar em danos graves à saúde. Neste momento, temos que ser responsáveis pelas nossas vidas e das pessoas ao nosso redor, pois apesar dos avanços da ciência até agora, os resultados ainda não estão claros quanto ao tratamento do COVID-19.
Este conteúdo foi produzido pelo IDOR e adaptado de matérias em português na Uol e em inglês na Time.
Escrito por Luiza Mugnol Ugarte