O desenvolvimento de um novo produto se apoia em estudos clínicos para avaliar a segurança e eficácia. “Tudo que a gente usa hoje em dia, não apenas medicamentos que administramos, mas também as técnicas cirúrgicas empregadas, quais são as mais recomendadas ou não, vem de pesquisa clínica” esclarece a oncologista. Esses ensaios são categorizados em diferentes fases, como I, II, III e IV, variando conforme o número de participantes e os objetivos específicos de cada etapa. “Vale lembrar que pesquisa clínica é uma pergunta. Então, a gente está fazendo uma pergunta para a qual ainda não sabemos a resposta. Muitas vezes, as perguntas vêm em diferentes fases de tratamento e tem situações em que a gente tem um remédio que já sabemos e que funciona bem, mas a gente quer entender melhor algum aspecto daquele tratamento” Dra. Laura complementa.
O tratamento do câncer de mama varia de acordo com as características individuais de cada paciente. A abordagem terapêutica pode envolver procedimentos cirúrgicos, quimioterapia, hormonioterapia ou ainda uma combinação de quimioterapia com anticorpos monoclonais. A escolha do tratamento considera a localização e tamanho do tumor, além de analisar o tipo de células ali presentes, incluindo a presença ou não de receptores de estrogênio, progesterona e da quantidade do receptor HER2 na superfície da célula (do inglês, Human Epidermal growth factor Receptor 2).