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Depressão em população idosa pode estar relacionada a alterações no sangue, imunidade e sistema neuronal

Depressão em população idosa pode estar relacionada a alterações no sangue, imunidade e sistema neuronal

Estudo realizado em parceria com o IDOR buscou elucidar biomarcadores do surgimento da depressão tardia.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), transtornos depressivos têm uma maior prevalência em adultos entre 55 e 74 anos. A depressão severa na população idosa, também chamada de depressão tardia (LLD, do inglês late-life depression), tem uma prevalência de 9 a 45%. Um estudo, que contou com a participação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), da Universidade de Campinas e de outras instituições nacionais e internacionais, acaba de ser publicado na revista Journal of Proteomics, tendo como intuito entender melhor os marcadores biológicos que podem estar participando do surgimento da depressão na população de terceira idade.

Apesar de ser um problema de saúde bastante relevante, ainda há poucas informações a respeito dos mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento da depressão. O Dr. Daniel Martins-de-Souza, coordenador do estudo e pesquisador do IDOR e da Universidade de Campinas, comenta que a doença resulta de uma soma de fatores. “A depressão é conhecidamente uma doença resultada da combinação de fatores endógenos e exógenos. O componente genético e bioquímico somado com componentes ambientais desencadeiam a doença. Em algumas pessoas, o componente endógeno é mais preponderante do que o exógeno e vice-versa. Esse componente ambiental ou exógeno, advém das experiências de vida, inclusive eventos biológicos como doenças virais. Uma série de eventos endógenos podem acelerar ou disparar o desenvolvimento da depressão.”, informa.

Para o estudo foram utilizadas amostras de plasma sanguíneo de 50 pacientes, sendo 19 pacientes com LLD e 31 pacientes no grupo controle. Para a análise das amostras, foi usada uma técnica de espectrometria de massa, capaz de detectar proteínas, estudar sua estrutura, analisar suas modificações e observar o seu contexto biológico. “A vantagem de se estudar proteômica é que conseguimos apontar os reais participantes de uma função ou disfunção biológica, detectar quais as proteínas que estão sendo produzidas e, portanto, quais genes que estão ativados ou menos ativados numa determinada condição”, esclarece o pesquisador.

O estudo observou a redução dos níveis de CACNA1C, gene relacionado à absorção de cálcio nas células, cuja desregulação afeta diretamente a saúde cerebral, pois compromete a neurotransmissão, a plasticidade sináptica e o desenvolvimento neuronal. O estudo defende que a ocorrência de polimorfismos (variação da sequência do gene) na expressão do CACNA1C pode ter um papel importante na depressão severa. “Nós observamos que grande parte das proteínas que encontramos alteradas no sangue dos pacientes está envolvida com sistemas de inflamação. Outra coisa que observamos foram proteínas que têm funções preponderantes no desenvolvimento cerebral também estão presentes em quantidades diferentes no sangue dos pacientes”, acrescenta.

Também foi observado que as vias relacionadas ao transporte de vesículas estavam desreguladas. Essa atuação é essencial para a comunicação entre as células e contribui para a manutenção do microambiente local. Alterações na comunicação de diferentes grupos de células que compõe o sistema nervoso podem colaborar para diferentes tipos de desarranjos neuropsicológicos. Os resultados do artigo apontam que este fato e as modificações das moléculas de adesão (moléculas que permitem a ligação entre as células) podem ser um mecanismo que leva ao estresse e à depressão.

A resposta imune inata e o controle da inflamação também estão associados aos pacientes com LLD, especialmente em mulheres mais velhas. O aumento de citocinas pró-inflamatórias e proteínas inflamatórias da fase aguda foram relacionadas com a depressão severa, prejuízo cognitivo e mortalidade alta. Além disso, disfunções no sistema complemento (extremamente importante para a regulação da resposta imune inata) já foram associadas com alterações neuropsicológicas, incluindo a LLD. A hipótese vascular pode ser sustentada pelas alterações do processo de hemostasia (processo responsável por dissolver coágulos, pela manutenção da fluidez sanguínea e pelo controle de hemorragia por meio de eventos bioquímicos). Os pesquisadores encontraram 6 proteínas que estavam desreguladas, incluindo a proteína S (glicoproteína plasmática dependente de vitamina K) que atua na via da proteína C, responsável pela regulação da coagulação sanguínea. Assim, essa alteração poderia gerar disfunções nos tecidos que revestem as veias e vasos sanguíneos.

Os autores informam que são necessários mais estudos, pois a amostragem foi pequena e majoritariamente feminina, não sendo possível avaliar os perfis diferencialmente atuantes entre os sexos biológicos. “Temos um conjunto de proteínas alteradas no sangue dos pacientes com depressão tardia, de maneira significativa, cujo potencial é de desenvolvimento de um teste diagnóstico ou até predição desta enfermidade, considerando que ela aparece em um momento tardio da vida. Então, é claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido. “Nós precisamos validar se essas alterações nas proteínas do sangue permanecem em mais pacientes com essa mesma enfermidade, e se sim, a ideia seria termos um teste que pudesse auxiliar psiquiatras a predizer ou melhor diagnosticar essa condição.”, o Dr. Daniel conclui.

Escrito por Manuelly Gomes
Supervisão: Maria Eduarda Ledo de Abreu

27.09.2022

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