Obstetrícia
Obstetrícia é a especialidade médica que atua no cuidado das gestantes. O especialista acompanha todo o pré-natal, realizando exames clínicos e solicitando exames complementares e também é o responsável central pelo momento do parto.
O que é obstetrícia?
Proteger a vida e a saúde das gestantes e dos bebês é a principal missão dos médicos especialistas em obstetrícia. Essa é a área da medicina que cuida da paciente durante a gravidez, o parto e no período pós-nascimento da criança, especificamente nos primeiros 28 dias de vida.
O obstetra é responsável por conceder orientações e esclarecer dúvidas para que a família se prepare para a chegada do bebê, além de auxiliar a mãe no período de lactação, compartilhando informações e dicas relacionadas à amamentação.
Ele também pode acompanhar as pessoas que se preparam para gerar um bebê, avaliando a saúde e a capacidade reprodutiva por meio de exames e orientando sobre os cuidados necessários.
Qual é a formação do obstetra?
Após finalizar a graduação em medicina, o profissional pode se tornar especialista por meio de dois caminhos. Um deles é a conclusão da residência médica em ginecologia e obstetrícia, que dura três anos. Porém, o médico que já possui experiência prática na área pode realizar a prova de títulos pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) para obter o certificado de especialização.
O que o obstetra faz na primeira consulta?
Na primeira consulta, o obstetra realiza a primeira pesagemda gestante para ter referência da sua evolução, também faz algumas perguntas para conhecer a paciente, o seu histórico familiar e saber se há doenças preexistentes. A sinceridade na hora de respondê-las é fundamental para a saúde da gestante e do bebê, uma vez que o especialista já pode indicar cuidados para evitar complicações.
É também nesse momento inicial que o médico solicita diversos exames para avaliar a saúde da mãe, incluindo a ultrassonografia. Recomenda-se que a primeira ultrassom seja realizada entre a 5ª e 8ª semana.
Na primeira consulta pré-natal, a paciente deve levar todos os seus exames mais recentes, a sua carteira de vacinação e uma lista com todos os medicamentos e as substâncias usadas nos últimos dias. Também pode ser necessário informar a data do último período menstrual e apresentar o exame positivo de beta HCG.
Quais exames o obstetra pode solicitar?
Para acompanhar a saúde da gestante e do bebê, o obstetra costuma solicitar na consulta pré-natal exames como:
- Hemograma completo;
- Tipagem sanguínea com fator Rh;
- Sorologia para infecções como HIV e hepatites;
- Glicemia de jejum;
- Papanicolau;
- Ultrassonografias;
- Urina simples e urocultura;
- Protoparasitológico de fezes;
- Bacterioscopia da secreção vaginal.
Quais tratamentos o obstetra pode recomendar?
Caso identifique doenças ou possíveis riscos à saúde do bebê e/ou da mãe, o obstetra indica o tratamento mais adequado para preservar a vida de ambos, quando possível. Quando a paciente desenvolve hipertensão gestacional, por exemplo, pode ser necessário administrar anti-hipertensivos e reduzir a intensidade das atividades diárias.
Já no caso do tratamento de diabetes gestacional, é necessário tomar cuidados como apostar em uma alimentação de baixo índice glicêmico, reduzir o consumo de açúcar e carboidratos simples e praticar atividade física. O médico ainda pode prescrever hipoglicemiantes orais ou insulina.
Cada situação envolve um tratamento específico. Por isso, contar com o acompanhamento do obstetra é fundamental.
Qual a origem do termo obstetrícia?
A palavra “obstetrícia” vem do latim “obstetrix” e quer dizer “ficar ao lado”, porque esse profissional acompanha a paciente e fornece assistência durante toda a sua gestação, além de auxiliar no nascimento da criança.
Qual a diferença entre a ginecologia e a obstetrícia?
A ginecologia cuida da saúde da mulher em sua totalidade, sobretudo do aparelho reprodutor feminino e das mamas. O profissional dessa área acompanha a paciente desde a infância até a terceira idade. Já a obstetrícia lida com os fatores relacionados à reprodução humana e acompanha a paciente apenas antes e durante a sua gestação e no pós-parto.
Alguns médicos podem ter a dupla titulação de “ginecologista e obstetra”, mas essa junção não é obrigatória.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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