Doenças Osteometabólicas
As “doenças osteometabólicas” são um conjunto de transtornos do metabolismo dos ossos que provoca perda da massa óssea, causando fragilidade nos ossos e aumentando a incidência de fraturas.
O que são Doenças Osteometabólicas?
As “doenças osteometabólicas” são um conjunto de transtornos do metabolismo dos ossos que provoca perda da massa óssea, causando fragilidade nos ossos e aumentando a incidência de fraturas. Isso porque ocorre um desequilíbrio entre a formação dos ossos e o seu remodelamento. É estimado que elas atinjam mulheres quatro vezes mais que os homens, já que- na menopausa- os níveis de estrogênio diminuem drasticamente, deixando o sistema esquelético vulnerável.
Entre as principais condições osteometabólicas estão o raquitismo, o hiperparatireoidismo, a doença de Paget,a osteomalacia e a osteoporose, sendo essa última a mais comum. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram com a doença, de acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF).
As doenças osteometabólicas podem ser assintomáticas em sua fase inicial, muitas vezes, sendo percebida apenas após a primeira fratura. Por isso, a realização de exames preventivos é fundamental para evitar consequências mais graves.
Para cuidar da saúde óssea, é fundamental adotar hábitos saudáveis ainda quando jovem. A alimentação balanceada e a prática de atividades físicas são bons exemplos. Nutrientes como cálcio e vitamina D participam da formação e manutenção dos ossos, enquanto os exercícios são responsáveis por fortalecê-los.
Quais as causas das Doenças Osteometabólicas?
A causa para desenvolver uma doença osteometabólica é o desequilíbrio entre a formação e o remodelamento dos ossos. Existem condições como genética e idade, que contribuem para o desenvolvimento do problema, mas determinados hábitos como sedentarismo, falta de boas noites de sono/insônia e tabagismo também são fatores de risco.
Quando o organismo não consegue absorver o cálcio e a vitamina D adequadamente, seja por alterações gástricas ou ingestão de determinados alimentos, os ossos também podem ser prejudicados. Além disso, o desequilíbrio hormonal pode contribuir para o quadro.
Quais são os sintomas das doenças osteometabólicas?
Algumas doenças osteometabólicas só apresentam sintomas quando em estágios avançados, enquanto outras são silenciosas. Porém, alguns quadros podem indicar problemas nos ossos, como:
- Pernas arqueadas;
- Fraqueza e dor na coluna;
- Deformidade óssea;
- Cãibras e formigamentos;
- Fraturas;
- Imobilidade limitada.
Ao identificar qualquer um desses sintomas, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes para realizar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
As doenças osteometabólicas têm cura?
Embora sejam condições sem cura, o acompanhamento médico e um tratamento multidisciplinar são medidas fundamentais para controlar a doença e garantir a qualidade de vida do paciente, além de evitar fraturas graves.
Quais são os tratamentos para as doenças osteometabólicas?
Como são multifatoriais, os problemas osteometabólicos podem ser tratados a partir da prática de atividade física, de alimentação balanceada, do uso de medicamentos e até de cirurgias. Apenas um médico especializado é capaz de recomendar os melhores tratamentos, combinados ou não, de acordo com cada caso.
Se tenho sintomas de doenças osteometabólicas, que médico devo procurar?
O endocrinologista é o médico especialista mais indicado para diagnosticar e tratar doenças osteometabólicas. Porém, o tratamento pode envolver profissionais de áreas diversas, como nutricionistas, reumatologistas, ortopedistas e geriatras.
Quais os exames o especialista pode solicitar para identificar as doenças osteometabólicas?
O diagnóstico das doenças osteometabólicas pode ser feito por meio de exames laboratoriais, que sugerem alteração no metabolismo ósseo ou identificam doenças que podem afetá-lo. Entre os exames mais solicitados, estão aqueles que analisam o cálcio e o fósforo sérico e urinário, a vitamina D e a dosagem de paratormônio e da fosfatase alcalina.
Em relação aos exames de imagem, conta-se com o auxílio de radiografias simples dos ossos, da densitometria óssea, da cintilografia óssea e da cintilografia das paratireoides.
É importante lembrar que não são todas as pessoas que precisam realizar os exames citados. A solicitação por parte do médico assistente tem como base a junção de dados clínicos e exame físico.
É possível prevenir as doenças osteometabólicas?
A melhor forma de prevenir doenças osteometabólicas é mantendo uma rotina saudável no dia a dia. Ou seja, praticar atividade física por cerca de 30 minutos, expor-se ao sol por 15 minutos ao dia para absorção de vitamina D e ser acompanhado(a) periodicamente por um médico evita o desenvolvimento da forma mais grave da doença.
Quais as soluções a Rede D’Or oferece?
Na Rede D’Or, você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar as doenças osteometabólicas com precisão, além de profissionais especializados para indicar o melhor tratamento e os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Paraná, Paraíba, Alagoas, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados. Essa avaliação é conduzida por organizações independentes como uma de suas principais ferramentas.
Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission Internacional (JCI), Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Conte com a Rede D’Or sempre que precisar!