Quem Somos
A Clínica e Hospital São Lucas foi fundada em 18 de outubro de 1969, Dia do Médico, por um cardiologista e um pneumologista – cunhados e companheiros, ambos professores da Escola de Medicina da Universidade Federal de Sergipe.
Desde o início, a instituição destacou-se pela preocupação diferenciada em relação à qualidade assistencial, procurando atrair bons médicos, equipe de enfermagem capacitada e insumos e equipamentos de qualidade. Há mais de 40 anos tem sido referência no atendimento hospitalar do Estado e nas regiões Norte e Nordeste, tendo como destaques as áreas de Cardiologia, Neurologia, Geriatria e Cirurgias Complexas, entre outras. Na instituição são realizados também transplante renal, cirurgia cardíaca, cirurgia bariátrica, procedimentos endovasculares em hemodinânica, que contam com uma ampla gama de exames diagnósticos, servindo tanto aos pacientes internos como aos ambulatoriais.
Para completar a sua missão, que, além da assistência, é também de ensinar e pesquisar, o hospital instituiu a Fundação São Lucas (FSL), em 02/10/1986, que, de forma independente, administra uma creche aberta à comunidade e uma escola com cursos técnicos para a saúde, sendo considerada a melhor na área. O Hospital tem participado ainda ativamente de diversos estudos multicêntricos, nacionais e internacionais, a partir do nosso Centro de Ensino e Pesquisa (CEPFSL).
Um sopro de modernização qualificava Aracaju como a capital de todos os sergipanos. Milhares de famílias trocaram suas cidades e povoados e vieram alojar-se nos conjuntos habitacionais que surgiam em diversas áreas e que logo foram transformados em bairros. Novas escolas e colégios ampliaram a oferta de matrícula, nos vários graus de ensino. A Universidade Federal de Sergipe, criada em 1967 e instalada em 15 de maio de 1968, dava seus primeiros passos, consolidando a incorporação das seis Faculdades existentes: Direito, Filosofia, Química, Ciências Econômicas, Serviço Social e Medicina. O transporte urbano, feito por velhas marinetes e por kombis, era substituído por uma frota de ônibus. Um prédio, mais que outros, mostrava-se altaneiro na paisagem do centro da cidade, o Edifício Estado de Sergipe, que o povo rebatizou carinhosamente de Maria Feliciana, em alusão a mulher mais alta de Sergipe. Do outro lado da cidade, o Estádio Lourival Baptista, para a prática de futebol, era parte de um projeto que mais tarde foi completado com a construção do Parque Aquático e do Ginásio de Esportes Constâncio Vieira e inovava por ter, em sua estrutura, diversas salas de aulas, com as quais instalou a Escola 8 de Julho, homenageando a Emancipação Política de Sergipe.
Os serviços de saúde, no entanto, não atendiam satisfatoriamente a quem precisava de atendimento e tratamento. O SANDU, do Governo Federal, e o Pronto Socorro municipal cumpriam com esforço e abnegação dos seus médicos, rotinas de urgência em suas sedes, no centro da cidade. O velho Hospital de Cirurgia, que leva o nome do venerável médico Augusto César Leite, com sua função de Pronto Socorro era o destino das ambulâncias, que de todo o interior sergipano e ainda dos Estados de Bahia e Alagoas, lotavam as suas enfermarias, ambulatórios e consultórios. Prestando um enorme serviço público, o Hospital de Cirurgia fez, ao longo de sua história, enfrentando e vencendo crises, um esforço notável em favor da saúde pública em Sergipe.