O melanoma é uma variedade mais agressiva do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), ele representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, mas as chances de provocar metástase são altas, fazendo com que o tumor atinja outras regiões do corpo.
Assim como qualquer outro tipo de câncer, o melanoma ocorre quando determinado grupo de células do organismo começa a se desenvolver de forma desordenada e anormal. Nesse caso específico, surge em um grupo de células conhecido como melanócitos, responsáveis por produzir melanina, a proteína que dá cor à pele.
Ainda de acordo com o INCA, o câncer de pele melanoma atinge principalmente habitantes da Região Sul do Brasil. A estimativa é que surjam mais de 8 mil casos da doença por ano no país, durante o triênio de 2023-2025.
Existem diferentes tipos de melanoma, entre eles podemos destacar: melanoma nodular, melanoma metastático, melanoma acral lentiginoso e melanoma extensivo superficial.
A causa para o câncer de pele melanoma ainda é pouco conhecida. Algumas pintas e sinais podem se transformar em tumores, enquanto outros não correm esse risco. Porém, já se sabe que existem fatores capazes de aumentar a probabilidade de o indivíduo sofrer com a doença.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há fatores que podem aumentar o risco de desenvolver o câncer de pele melanoma. São eles:
O melanoma se apresenta por meio de pintas ou nódulos que surgem na pele, o maior órgão do corpo humano. Geralmente, essas manchas são assimétricas, com bordas irregulares, coloração diversificada e diâmetro superior a 6 mm. Ainda há a possibilidade das lesões já existentes se tornarem malignas. Nesse caso, tendem a sofrer alterações, como crescimento e mudança de coloração.
Os sintomas e sinais mais significativos do melanoma também incluem manchas que podem coçar, arder, descamar e sangrar.
Para identificar sinais do câncer de pele melanoma, é adotado internacionalmente o método “ABCDE”. Confira-o logo abaixo!
A suspeita de melanoma é feita por meio do médico dermatologista, que analisa a mancha, nódulo ou pinta do paciente para determinar se existe ou não a chance de ser cancerígena. Normalmente, realiza-se a avaliação a olho nu por meio da dermatoscopia, baseado no uso de um aparelho para visualizar as camadas da pele. Para confirmar o diagnóstico de câncer de pele melanoma, podem ser necessárias biópsias.
Quando o melanoma é diagnosticado precocemente, ou seja, em sua fase inicial, as chances de sucesso no tratamento são maiores. Por isso, observar as pintas e manchas na pele e consultar um dermatologista com frequência são práticas recomendadas.
O tratamento do câncer de pele melanoma pode ser feito por meio de cirurgia, visando a remoção da mancha, da pinta ou do nódulo, com uma margem de segurança.
Como esse é um câncer com potencial para se espalhar por outras partes do corpo, tratamentos com radioterapia, imunoterapia e terapia-alvo costumam ser indicados, a depender do estágio da doença no organismo.
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