GIST é o nome pelo qual os médicos chamam o tumor estromal gastrointestinal. Ele também pode ser chamado de tumor GIST e é considerado um tipo de câncer raro, afetando mais comumente pacientes na faixa etária dos 40 aos 65 anos de idade.
Por se originar no tecido conjuntivo, que reveste o sistema digestivo (o estômago e o intestino), o GIST pode ser considerado um tipo de sarcoma de partes moles.
Como qualquer tipo de câncer, o GIST surge quando um determinado grupo de células passa a se comportar de forma anormal, apresentando um crescimento acelerado e desordenado. No caso do GIST, esse crescimento acontece em um grupo de células chamado Cajal.
O tumor GIST costuma ser bastante silencioso, apresentando sintomas somente quando seu tamanho começa a ser prejudicial para o corpo.
Entre os sintomas do GIST, podemos destacar:
A maioria dos casos de GIST são causados por mutações no gene KIT, que codifica uma proteína envolvida no crescimento e desenvolvimento das células. Essas mutações fazem com que as células do estroma gastrointestinal cresçam e se dividam de forma descontrolada, levando à formação de tumores.
Alguns casos de GIST também estão associados a mutações no gene PDGFRA, que codifica outra proteína envolvida no crescimento e desenvolvimento celular.
Além das mutações genéticas, os fatores de risco para o desenvolvimento do GIST não são bem estabelecidos. Acredita-se que certas exposições a produtos químicos ou toxinas, bem como infecções crônicas, possam estar envolvidas no desenvolvimento da doença, mas ainda há poucas evidências científicas para confirmar essas hipóteses.
O GIST é diagnosticado por exames como a endoscopia ou a colonoscopia, onde um equipamento médico com uma câmera na ponta é inserido no paciente sob o efeito de anestesia, permitindo que o médico visualize o interior do sistema gástrico e retire amostras caso alguma anormalidade seja encontrada. Essas amostras podem passar por uma biópsia, que acaba confirmando ou não o diagnóstico de tumor GIST.
A principal forma de tratamento do GIST é a retirada cirúrgica do tumor, seguida pela remoção das áreas circundantes a ele para evitar seu retorno. A cirurgia robótica pode ser uma opção para o tratamento de GIST.
Alguns medicamentos (terapia-alvo) podem ser recomendados para auxiliar na recuperação do paciente, impedindo o retorno da doença. De forma geral, o tratamento do GIST é feito de acordo com seu estadiamento.
Embora a terapia medicamentosa possa ajudar a controlar a doença e prolongar a vida, ela não é considerada uma cura definitiva para o GIST. No entanto, os avanços na pesquisa e tratamento do GIST têm melhorado significativamente a expectativa e qualidade de vida dos pacientes com essa doença. É importante lembrar que cada caso é único e que o tratamento e a evolução da doença podem variar de paciente para paciente.
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