Os rins fazem parte do nosso sistema excretor. Eles filtram o sangue para eliminar algumas impurezas, além de ajudar no equilíbrio da quantidade de água e de sais no organismo.
Quando parte das células dos rins começa a se comportar de maneira anormal, se reproduzindo de forma acelerada e desordenada, o paciente pode ser diagnosticado com o câncer de rim.
Também conhecida como câncer renal, a doença atingiu quase 12 mil pessoas no Brasil apenas em 2020, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A mesma organização aponta que essa neoplasia maligna está entre os 14 tipos de câncer mais comuns no mundo.
Hipertensão, obesidade, doença renal crônica e tabagismo podem ser fatores de risco para o câncer renal.
O tipo de câncer renal mais frequente é o carcinoma renal de células claras (CRCC), segundo o Instituto Nacional de Câncer, com estimativa de 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes. Porém, também existe o carcinoma papilífero, os sarcomatoides e os carcinomas do ducto de Bellini, que geralmente apresentam maior gravidade. Os tumores de rim ainda podem se classificar como carcinomas cromófobos, que, embora sejam definidos como malignos, estão associados a casos menos graves.
Ainda não se sabe, com exatidão, quais são as causas do câncer renal. No entanto, os médicos já entendem que existe uma série de fatores de risco que podem aumentar as chances do paciente desenvolver a doença ao longo de sua vida.
Além dos fatores de risco que estão presentes em quase todos os tipos de câncer, como o tabagismo, ainda é possível citar:
Com frequência, o câncer de rim evolui sem apresentar qualquer sintoma por muitos anos. Quando a doença se manifesta, os principais podem incluir:
Alguns sintomas de câncer no rim podem ser similares aos de outras condições renais bastante corriqueiras. Para que a suspeita de câncer seja devidamente descartada ou confirmada, é preciso consultar um médico para realizar os exames recomendados.
Como o câncer no rim costuma ser silencioso, geralmente é descoberto durante a realização de exames de rotina, como tomografias e ultrassons do abdômen, por razões diversas. Uma vez detectada a anormalidade, realiza-se a cirurgia para confirmar o diagnóstico e remover o tumor.
Quanto mais cedo for diagnosticado, melhores são os prognósticos do paciente. Por isso, é importante fazer exames de rotina, especialmente se você possui casos de câncer de rim em seu histórico médico familiar.
A cirurgia é o tratamento mais tradicional para o câncer renal, podendo envolver a retirada total do rim, caso a doença esteja localizada em apenas um dos dois órgãos.
Alguns métodos mais modernos envolvem a retirada de parte do rim. Esses procedimentos podem ser feitos até por meio da laparoscopia, que é menos invasiva e permite uma recuperação mais rápida ao paciente.
Tratamentos sistêmicos, como a quimioterapia e a terapia-alvo, podem ser indicados após a cirurgia para aumentar as chances de cura (tratamento adjuvante) ou para controlar a doença, em situações que o câncer já alcançou outros órgãos.
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