O câncer de pulmão é um dos mais incidentes no mundo e pode ou não estar relacionado ao tabagismo. De forma geral, existem dois tipos principais, entre eles:
Estas informações são obtidas através da análise de um fragmento do tumor, por meio de uma biópsia ou cirurgia e são fundamentais para definir o tratamento. Em geral, a idade mediana do diagnóstico é 70 anos.
O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Porém, é possível observar que a cessação do hábito de fumar diminui o risco de desenvolver câncer ao longo do tempo.
Outros fatores de risco para o câncer de pulmão podem ser:
A prevenção do câncer de pulmão pode ser feita evitando ou interrompendo o tabagismo. A detecção precoce deste tipo de câncer já demonstrou que leva à diminuição da mortalidade por esta doença.
Em determinados pacientes tabagistas ou ex-tabagistas, a execução de tomografias de tórax de baixa dose de radiação seriadas demonstraram tal benefício.
Manter um estilo de vida saudável, com a realização de exercícios físicos e de uma alimentação de qualidade também são formas de evitar qualquer tipo de câncer.
Os sintomas do câncer de pulmão são similares aos de outras doenças e condições que podem afetar o sistema respiratório, de forma geral. Em caso de suspeita, o melhor a se fazer é visitar o médico pneumologista, que saberá como dar procedimento à investigação.
Os sintomas do câncer de pulmão são variados e inespecíficos e podem incluir:
A suspeita diagnóstica de câncer de pulmão é feita após uma avaliação médica cuidadosa. A partir disso podem ser solicitados exames de imagem, como a tomografia de tórax, para confirmar a suspeita.
Se encontrado algum achado anormal, pode ser indicada a realização de uma biópsia por meio de uma broncoscopia, guiada por tomografia ou através de uma cirurgia para confirmar o diagnóstico. Por meio de análises adicionais da biópsia é possível determinar o tipo específico de câncer de pulmão e o tratamento mais indicado.
Outros exames podem ser solicitados para determinar o estadiamento da doença como PET CT (tomografia guiada por emissão de pósitrons) e ressonância magnética de crânio, entre outros.
O tratamento efetivo do câncer de pulmão é determinado pela extensão da doença (estadiamento), pelo tipo de tumor e pela condição do paciente, como, por exemplo, a função pulmonar do mesmo. Uma avaliação feita por um time multidisciplinar, composto por cirurgiões torácicos, pneumologistas, oncologistas e radiologistas é fundamental para decidir como será abordado o tipo de câncer de pulmão do paciente.
Os pacientes podem ser tratados por cirurgia, para remover a região afetada, um dos lados do pulmão ou até mesmo todo o órgão, além de quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo.
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