O câncer nos ovários ocorre quando há um crescimento desordenado e acelerado de um grupo de células anormais, resultando no aumento de nódulos e na formação de um tumor localizado nas gônadas femininas.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), trata-se do segundo câncer ginecológico mais comum, atrás apenas da neoplasia do colo do útero. A mesma organização estima que, para o triênio de 2023 a 2025, surjam mais de 7 mil novos casos da doença por ano.
Os ovários se localizam na pelve e têm a função de produzir óvulos e hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio. Geralmente, o câncer nessa região é silencioso e se manifesta depois da menopausa, embora também possa atingir mulheres mais jovens.
Há diferentes tipos de câncer de ovário, sendo mais comuns aqueles que se iniciam nas células epiteliais, ou seja, na parte externa e superficial do órgão, como o carcinoma seroso-papilífero, o endometrioide e o de células claras.
Também existem os tumores de células germinativas e os estromais, que nem sempre são malignos. Eles se originam nas células responsáveis pela produção de óvulos e do ovário que produz os hormônios femininos, respectivamente.
No geral, a causa do câncer de ovário não é conhecida. Porém, há fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a doença, nos casos dos tumores que se iniciam nas células epiteliais. Já para aqueles originados nas germinativas e estromais, os fatores de risco ainda não foram identificados.
Além dos fatores de risco que influenciam em qualquer tipo de câncer, como o tabagismo, o alcoolismo e o sedentarismo, entre as condições que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de ovário, estão:
No início, o câncer de ovário dificilmente apresenta sintomas. No entanto, quando o tumor passa a se desenvolver, a paciente pode sentir fortes dores abdominais, além de uma pressão constante na região baixa do abdômen.
Outros sintomas incluem inchaços na barriga, nas pernas e no ventre, prisão de ventre ou diarreia, gases, náuseas e vômito, perda de peso e cansaço frequente e sem motivo.
A detecção do câncer de ovário é realizada por meio de exames clínicos, laboratoriais e radiológicos, mediante solicitação do médico em caso de suspeita ou durante os cuidados de rotina.
Uma vez que haja a hipótese de câncer de ovário, o médico ginecologista inicia a investigação com o ultrassom de pelve e o transvaginal, além da tomografia computadorizada.
Se as imagens mostram o surgimento de tumor ou massa, podem ser realizadas biópsias, por exemplo, para confirmar ou descartar o diagnóstico de câncer de ovário.
Geralmente, o câncer de ovário é tratado por meio de cirurgia e quimioterapia. Cabe ao médico oncologista, com o auxílio do ginecologista, realizar o diagnóstico, o estadiamento da doença e determinar como o seu desenvolvimento será contido. A escolha do tratamento deve variar de acordo com fatores como o tipo de tumor, a idade da paciente e o estágio do câncer.
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