O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano. É responsável, entre outras tarefas, pelo metabolismo das proteínas e dos lipídios, além do processamento de hormônios e de outras substâncias que entram em nosso organismo, como álcool e medicamentos, por exemplo.
É importante ressaltar a capacidade de regeneração do fígado: o órgão é capaz de funcionar normalmente com a diminuição de até dois terços de seu tamanho.
Quando o crescimento desordenado de um grupo de células do fígado forma um tumor maligno, é sinal da presença do câncer.
Existem variados tipos de câncer no fígado. A principal diferença entre eles é a origem: no próprio fígado ou em outras regiões do corpo. Esse último corresponde a cerca de 70% dos casos. Os cânceres mais comuns com origem no fígado são:
São diversos os fatores que podem levar o paciente a desenvolver a doença. Podem ser internos, como uma predisposição genética, por exemplo, ou externos, como hábitos não saudáveis, doenças e infecções contraídas durante a vida. São exemplos:
Normalmente, o câncer de fígado cresce de forma lenta e assintomática. Quando os sintomas aparecem, a doença já se encontra em um estágio mais avançado.
Eles incluem:
Apresentar um ou mais dos sintomas acima não quer dizer, necessariamente, que o indivíduo possui câncer de fígado. Para obter um diagnóstico preciso, é necessário realizar exames adicionais. O objetivo é iniciar o tratamento o mais rápido possível, aumentando as chances de sucesso.
Para diagnosticar o câncer de fígado, são realizados exames como a ultrassonografia de abdômen, a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.
Além disso, pode ser feito também o exame de sangue, que rastreia uma proteína específica liberada por grande parte dos tumores malignos de fígado.
Caso alguma anomalia seja detectada, normalmente, o passo seguinte é a biópsia, exame em que um equipamento com uma câmera na ponta é inserido no abdômen do paciente. Isso permite que o médico visualize os órgãos e retire uma amostra do tumor. A biópsia permitirá comprovar ou não o diagnóstico de câncer de fígado e determinar seu estadiamento.
Quanto mais cedo o câncer hepático for detectado, melhores são as chances de sobrevida do paciente.
O câncer do fígado é normalmente tratado por meio de uma cirurgia que remove a parte do órgão afetada. Caso o fígado do paciente esteja mais amplamente comprometido, o órgão pode ser removido por inteiro, sendo substituído por um outro, em um transplante de fígado.
O órgão possui uma intensa capacidade de regeneração e, por isso, seu transplante pode ser feito por meio de doador vivo, desde que o mesmo e o receptor sejam compatíveis. Após a doação, em alguns meses, o fígado do doador pode voltar ao seu tamanho normal, sem nenhum tipo de sequela.
Outros recursos, como quimioterapia ou radioterapia, por exemplo, podem ser aplicados ao paciente com câncer no fígado. No entanto, cabe ao médico oncologista indicar os tratamentos que mais fazem sentido para aquele paciente em sua individualidade.
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