O estômago é um dos principais órgãos do nosso sistema digestivo. É ele o grande responsável por transformar os alimentos que ingerimos em substâncias que posteriormente serão absorvidas pelo intestino.
Quando parte do estômago forma um tumor, pelo desenvolvimento acelerado e desordenado de um grupo de células consideradas anormais, diz-se que o paciente apresenta um câncer de estômago ou câncer gástrico. Geralmente, ele se desenvolve lentamente ao longo de muitos anos – raramente causando sintomas -, devido a alterações pré-cancerígenas no revestimento interno do estômago (mucosa).
Esse é o terceiro tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil. Para ambos os sexos, estima-se que em 2022 tenham surgido 21.230 novos casos, sendo 13.340 em homens e 8.140 em mulheres, de acordo com dados do INCA, o Instituto Nacional do Câncer, órgão ligado ao Ministério da Saúde.
Há diferentes tipos de câncer de estômago, como o adenocarcinoma, linfoma, tumor carcinoide, tumor estromal gastrointestinal (GIST), intestinal e difuso.
Ainda não há uma causa específica para o câncer de estômago. No entanto, alguns fatores podem aumentar o risco de surgimento da doença, entre eles:
O câncer de estômago pode se manifestar por diferentes sintomas, como:
Entretanto, muitas vezes a doença evolui ao longo de anos, sem que o paciente reconheça que está doente.
Alguns sintomas de câncer no estômago são bastante parecidos com os de outras doenças de ordem gástrica. Para ter um diagnóstico preciso e correto, é necessário conversar com um médico para realizar a investigação.
Geralmente, o câncer de estômago é diagnosticado por meio de uma endoscopia, exame em que se introduz uma câmera no interior do paciente para examinar o tubo digestório (boca, esôfago, estômago e duodeno). Além da análise visual do interior dos órgãos, a endoscopia permite a coleta de material e a realização de biópsias. A pesquisa da bactéria H. Pylori é um exame de grande importância, permitindo o reconhecimento da infecção responsável por boa parte das doenças inflamatórias do estômago.
A endoscopia possibilita o diagnóstico precoce do câncer gástrico, o que aumenta enormemente as chances de cura da doença.
O exame físico também é considerado importante para o diagnóstico, pois o paciente com câncer pode sentir dor no momento em que o estômago é palpado. Se houver aumento no tamanho do fígado e presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo, o médico pode considerá-los indícios de que a doença se encontra em um estágio mais avançado.
Dependendo do caso, o médico poderá optar por uma cirurgia exploratória para procurar sinais de que o câncer entrou em metástase, podendo ser feita por laparoscopia, ou seja, o cirurgião faz pequenas incisões no abdômen e insere uma câmera especial que transmite as imagens a um monitor na sala de cirurgia.
A cura do câncer gástrico é possível, especialmente nos casos mais precoces, e depende fundamentalmente da remoção cirúrgica do tumor. Tratamentos adicionais com quimioterapia (adjuvantes), radioterapia, terapias-alvo e imunoterapia podem ser eventualmente empregados, de forma a aumentar as chances de cura.
Se o câncer do paciente tiver se espalhado por outras áreas do corpo, como o peritônio, ou se tiver se instalado por todo o estômago, as chances de erradicar a doença se tornam muito pequenas. Nesses casos, o tratamento visa primariamente promover a qualidade de vida, buscando-se ampliar a sobrevida com o tratamento sistêmico.
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