Câncer de Endométrio
O que é o Câncer de Endométrio?
O endométrio é um tipo de tecido do corpo humano que está localizado no interior do útero, sendo responsável pelo revestimento desse órgão. Assim, permite que uma célula fecundada fique presa a ele, resultando no crescimento do embrião que faz parte da gravidez.
Quando uma mulher menstrua, ela libera, no sangue, parte do endométrio, que aumenta de tamanho a cada mês para permitir essa conexão com uma célula possivelmente fecundada.
Quando há algo de errado no crescimento do endométrio, como o aumento desordenado e acelerado em um grupo de células anormais, a paciente é diagnosticada com câncer no endométrio.
Também chamado de carcinoma de endométrio, trata-se do tipo mais comum de câncer no corpo uterino, mas existem outras variedades que podem se originar na musculatura do órgão. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que mais de 6 mil mulheres foram diagnosticadas com câncer no útero no Brasil, em 2019.
Quais são os tipos de Câncer de Endométrio?
Existem diferentes tipos de câncer do endométrio, que são classificados de acordo com as células responsáveis pela sua formação. O carcinoma endometrioide é o mais comum entre eles, representando cerca de 80% dos casos. Ele ainda pode ser dividido em subtipos, sendo eles:
- Adenoacantoma;
- Adenoescamoso;
- Adenocarcinoma viloglandular;
- Adenocarcinoma com diferenciação escamosa;
- Carcinoma ciliado;
- Carcinoma secretor.
O segundo tipo mais frequente de câncer de endométrio é o carcinoma seroso-papilífero. Mais agressivo do que o endometrioide, as suas chances de metástases são maiores.
Entre os tipos menos comuns do carcinoma de endométrio, estão:
- Adenocarcinoma mucinoso;
- Adenocarcinoma seroso;
- Carcinoma indiferenciado;
- Carcinoma transicional;
- Carcinoma de pequenas células;
- Carcinoma de células claras.
O que causa o Câncer de Endométrio?
Ainda não se sabe com exatidão as causas do câncer de endométrio, mas ele ocorre a partir de uma mutação que provoca a multiplicação anormal das células na região. Além disso, o desequilíbrio hormonal costuma estar associado a alguns casos do carcinoma do endométrio.
Quais são os fatores de risco para o Câncer de Endométrio?
Entre os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer do endométrio, estão:
- Obesidade;
- Síndrome do ovário policístico;
- Câncer de mama ou ovário;
- Diabetes tipo 2;
- Idade avançada;
- Menopausa tardia;
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Nunca ter engravidado;
- Terapia de reposição hormonal com estrógenos;
- Hiperplasia endometrial;
- Tumores ovarianos;
- Histórico familiar da doença;
- Radioterapia prévia na região pélvica.
Quais são os sintomas do Câncer de Endométrio?
O endométrio diminui e aumenta de tamanho a cada mês, por causa do ciclo menstrual natural da mulher. É por isso que o espessamento do órgão não é necessariamente sinal de câncer. O ideal é visitar o médico ginecologista caso apresente sintomas como:
- Dor pélvica;
- Perda de peso;
- Fadiga constante;
- Sangramento entre os ciclos menstruais;
- Menstruação mais intensa e frequente;
- Sangramento vaginal durante a menopausa;
- Corrimento transparente, branco ou amarelado depois da menopausa.
Como é o diagnóstico do Câncer de Endométrio?
O câncer de endométrio é diagnosticado por meio de uma série de exames, como o Papanicolau, realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. O material coletado durante o procedimento é analisado em laboratório.
Em caso de suspeita de alterações, o médico costuma solicitar um ultrassom transvaginal e a histeroscopia, que consiste na inserção de um instrumento com uma câmera no útero da paciente.
Por fim, antes que o diagnóstico seja confirmado, são feitos exames adicionais, como a biópsia de útero.
Se o câncer de endométrio for detectado, é recomendável avaliar o estágio em que a doença se encontra e se há metástases, por meio de procedimentos como a tomografia e o PET-CT.
Qual é o tratamento para o Câncer de Endométrio?
O câncer de endométrio pode ser tratado de diferentes formas, dependendo do estadiamento da paciente e também da orientação do médico oncologista. Pode ser indicada uma cirurgia, além de radioterapia e quimioterapia para conter a sua evolução. O controle dos fatores de risco também é fundamental para o sucesso do tratamento.
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