O câncer de cabeça e pescoço é o quinto mais comum no Brasil, causando cerca de 10 mil mortes ao ano, afetando tanto homens quanto mulheres. Mesmo sendo um dos mais comuns, 70% dos casos de câncer de cabeça e pescoço são descobertos já em estágio avançado devido à falta de informação das pessoas sobre a doença.
Vários tipos de câncer podem ser classificados como câncer de cabeça e de pescoço, sendo que, no geral, eles afetam a boca, a laringe e a faringe. O câncer de boca e o câncer de língua são exemplos de doenças que fazem parte do rol do câncer de cabeça e pescoço.
Vale lembrar que o câncer que atinge o cérebro e o interior da cabeça é denominado câncer de cérebro, e não câncer de cabeça.
Existem alguns tipos que podem ser considerados câncer de cabeça e pescoço, entre eles:
Grande parte das causas do câncer de cabeça e pescoço – cerca de 75% dos casos – vem do consumo de álcool e do tabagismo. As pessoas que usam tabaco e álcool têm maior risco de desenvolver esses cânceres do que aquelas que usam isoladamente essas substâncias. Também há o risco de desenvolver a doença pelo vírus papiloma humano (HPV).
Além disso, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, a má higiene bucal, a exposição a substâncias tóxicas (amianto, pó de madeira e níquel aumentam o risco) e a exposição à radiação possuem relação com o câncer de cabeça e pescoço.
Alguns sinais e sintomas do câncer na cabeça e no pescoço podem incluir:
Uma vez que exista a suspeita de câncer de cabeça e pescoço, o paciente deve realizar exames de imagem, que podem envolver, por exemplo, ultrassonografias da região afetada, além de tomografia computadorizada, ressonância magnética e PET-TC.
Se um nódulo for detectado, podem ser solicitadas biópsias e exames complementares, com o objetivo de fechar um diagnóstico preciso e correto.
O tratamento dos tumores dessa região varia muito em função do órgão inicialmente acometido e da extensão da doença. Todo o planejamento terapêutico deve visar aumentar as chances de cura do paciente, preservando a fala, a deglutição e a estética facial.
Nesse sentido, tratamentos que combinam quimioterapia e radioterapia são frequentemente empregados previamente à cirurgia, criando condições para cirurgias mais conservadoras e menos mutilantes.
Cabe ao médico oncologista, em parceria com um médico cirurgião de cabeça e pescoço, decidir qual será o tratamento do paciente.
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