A bexiga é um dos componentes do sistema urinário, sendo responsável por armazenar a urina que é produzida pelos rins. Quando parte das células da bexiga começa a crescer e a se multiplicar de forma desordenada, sem respeitar a estrutura do órgão, dizemos que o paciente possui câncer de bexiga.
Todos os tumores da bexiga crescem a partir do seu interior, sendo os mais frequentes na urologia. A principal diferenciação que se faz no câncer na bexiga é quanto ao estágio em que a doença se apresenta, que determina se o tumor invade a parede do órgão ou se estende para outros órgãos.
Os fatores de risco para o câncer de bexiga podem ser agrupados em 3 categorias: as anormalidades genéticas, as exposições a agentes químicos e a irritação crônica (por infecções ou presença de cateteres). A ação dos agentes químicos é reconhecida como o fator de risco de maior relevância no desenvolvimento dessa doença, incluindo o uso de tabaco e a exposição a corantes, a nitritos, a nitratos e a aminas aromáticas.
No entanto, de forma geral, fatores como má alimentação, radiação solar, consumo de álcool, ingestão reduzida de água, exposição a agentes cancerígenos e sedentarismo também podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença. A prevenção pode salvar vidas.
O câncer de bexiga possui sintomas bastante parecidos com os de outras doenças e condições médicas que afetam a região. Para descartar (ou confirmar) a doença, é preciso realizar exames e testes complementares.
Entre os possíveis sintomas do câncer de bexiga, podemos destacar:
O diagnóstico do câncer de bexiga é feito pela análise de material colhido do órgão. Exames de imagem costumam ser necessários para avaliar a extensão da doença no corpo e reconhecer eventuais locais de metástase do tumor.
Frequentemente, a cistoscopia, tipo de exame em que um instrumento médico com uma câmera na ponta é inserido no paciente para ver o interior de sua cavidade corporal, é realizada para confirmar a doença, colher materiais para análise (biópsia) e iniciar o tratamento dos tumores mais superficiais.
O câncer de bexiga pode ser tratado por meio de cirurgia. Os casos mais graves podem exigir sua retirada total. Nesses casos, frequentemente o órgão é substituído por um novo (neobexiga), criado a partir de trechos do intestino. Radioterapia e quimioterapia podem ser aliadas no combate a esse tipo de câncer.
Também há procedimentos para remover o tumor de bexiga que são menos invasivos que as cirurgias tradicionais.
Um exemplo disso é a imunoterapia. Ela consiste no uso de medicamentos para ativar o sistema imunológico, que passa, assim, a reconhecer e a destruir as células cancerígenas do paciente. Vale ressaltar que, a partir dessas medicações, a doença é eliminada do organismo com mais eficácia e menos toxicidade.
Sendo assim, quando o câncer é avaliado como superficial, em fase inicial, a BCG (Bacillus Calmette-Guérin) intravesical é uma forma indicada de tratamento imunoterápico, desde que após a ressecçãoresseção do tumor. Ela aumenta a imunidade, sendo administrada por meio de um cateter inserido pela uretra. A partir disso, as células do sistema imunológico da pessoa atuam para combater esse câncer.
Para finalizar, deve-se frisar a importância de se consultar um médico especialista para que ele defina o melhor tratamento e esclareça dúvidas dos pacientes quanto aos efeitos colaterais e aos custos de cada procedimento.
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