O vírus de Marburg é um vírus altamente patogênico pertencente à família Filoviridae, o mesmo grupo viral que inclui o vírus Ebola.
Ele recebe esse nome devido ao primeiro surto documentado em 1967, que ocorreu em Marburg, na Alemanha, e em Frankfurt, após a importação de macacos verdes africanos infectados para a Europa.
O vírus pode causar uma doença conhecida como febre hemorrágica de Marburg (FHM), uma doença viral grave e potencialmente fatal, caracterizada por febre alta, mal-estar, dores musculares, dores de cabeça intensas e sintomas gastrointestinais, seguidos por complicações graves, como sangramento interno e externo, insuficiência orgânica e distúrbios neurológicos.
A transmissão do vírus de Marburg ocorre principalmente por meio do contato direto com fluidos corporais – isso inclui sangue, secreções, tecidos e órgãos – de uma pessoa infectada ou de primatas não humanos infectados, como macacos. Além disso, também pode acontecer por meio do contato com superfícies contaminadas, objetos infectados ou manipulação inadequada de cadáveres infectados.
Até o momento, não existe uma vacina comercialmente disponível para prevenir a infecção pelo vírus de Marburg. No entanto, estão sendo realizados estudos e pesquisas para desenvolver vacinas eficazes contra o vírus. Enquanto isso, medidas preventivas, como o uso de equipamento de proteção individual (EPI) e práticas de biossegurança adequadas, são fundamentais para reduzir o risco de exposição.
Não há um tratamento específico para o vírus de Marburg, e o manejo é principalmente de suporte. Isso inclui a administração de fluidos e eletrólitos para prevenir a desidratação, o controle da febre e da dor, bem como o tratamento de complicações, como infecções secundárias e distúrbios hemorrágicos. Além disso, são frequentemente utilizadas medidas de isolamento para prevenir a propagação da doença.
Em caso de suspeita de infecção pelo vírus de Marburg, é essencial procurar imediatamente assistência médica de profissionais de saúde capacitados, como médicos infectologistas ou médicos de emergência. Esses profissionais têm o conhecimento e os recursos necessários para diagnosticar a doença e fornecer o tratamento mais adequado.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar o vírus de Marburg com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior empresa de saúde da América Latina. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, bancos de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG) e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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