Rede D’Or responde as 10 perguntas mais comuns sobre o tema
Após vários casos confirmados da doença ao redor do mundo, a Organização Mundial da Saúde está atenta ao surto da varíola dos macacos entre humanos, especialmente após a propagação da doença em países onde não costuma ser comum. De acordo com a comunidade científica, mais de cem casos confirmados ou considerados suspeitos já foram relatados, sendo a maioria deles em países europeus.
Pensando nisso, como forma de tranquilizar os brasileiros e disseminar conhecimento sobre a doença, a Rede D’Or preparou um texto com as principais perguntas e respostas que podem surgir em relação à varíola dos macacos. Confira!
Também conhecida como Monkeypox, a varíola dos macacos é uma zoonose silvestre, ou seja, um vírus que infecta macacos, mas que também pode contaminar humanos. A doença é causada pelo vírus da varíola dos macacos, que pertence à família dos ortopoxvírus.
Existem dois tipos já identificados: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central). Embora a infecção pelo vírus da varíola dos macacos na África Ocidental às vezes leve a doenças graves em alguns indivíduos, a doença geralmente é mais leve, autolimitada e não exige tratamento.
A doença foi registrada pela primeira vez em 1958, na Dinamarca. O primeiro caso em humanos apenas foi registrado em 1970, na República Democrática do Congo. Desde então, a doença foi relatada em pessoas em outros países da África Ocidental e Central, onde agora é considerada endêmica.
Os sintomas da varíola dos macacos podem ser leves ou graves. De forma geral, os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão, além de lesões na pele, similares às da catapora, que se iniciam no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fonte de infecção nos casos já identificados da varíola dos macacos ainda não foi confirmada. No entanto, a comunidade científica já identificou que a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com fluidos de pessoas ou animais infectados ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis e, até mesmo, pelo consumo de carne malcozida de animais infectados e/ou contato com secreções ou sangue de animais infectados.
O período de incubação da varíola dos macacos vai de geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. Dessa forma, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por ao menos 21 dias.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade de casos para o vírus da África Ocidental é de 3% a 6%, podendo chegar a 10% para o vírus da Bacia do Congo. É importante ficar atento(a): crianças e mulheres grávidas podem apresentar maior risco de complicações que levam à mortalidade.
Historicamente, a vacinação contra a varíola comum já se mostrou efetiva em relação à varíola dos macacos. No entanto, devido à descontinuidade da campanha de vacinação contra a varíola, populações em todo o mundo com idade inferior a 40 ou 50 anos já não tomaram a vacina. O Reino Unido está oferecendo a vacina contra a varíola para as pessoas de maior risco e a tendência é que os demais países também ofereçam à sua população.
Em geral, não é necessário realizar tratamento específico para a varíola dos macacos, já que os sintomas costumam desaparecer sozinhos dentro de duas a três semanas. Porém, em alguns casos, um médico especializado pode indicar o uso de medicamentos para aliviar os sintomas mais rapidamente. Casos graves da doença, apesar de já terem sido relatados, continuam sendo raros.
Cuidados relacionados à higiene, como higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel são importantes para a prevenção. Está orientado o uso de máscara e evitar aglomerações, já que o vírus também pode ser transmitido pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado.
É importante manter distância de pessoas com suspeitas da doença ou com a infecção confirmada, além de evitar também o uso de objetos de pessoas contaminadas e com lesões na pele.
Com hospitais espalhados por doze estados no distrito federal e mais de 80 mil médicos de diversas especialidades, a Rede D’Or possui uma infraestrutura completa para auxiliar no tratamento e no diagnóstico da varíola dos macacos e de outras condições diversas.
Dessa forma, ao verificar sintomas relacionados à doença, é importante procurar tratamento médico o mais rápido possível. Conte com a nossa expertise.
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