Os tendões são estruturas do sistema locomotor cuja função é dar apoio aos músculos, fazendo com que eles se prendam aos ossos, permitindo que um indivíduo se movimente e realize atividades diversas.
Quando uma pessoa é diagnosticada com tendinite, isso significa que um de seus tendões está passando por um processo inflamatório, que pode ser causado por diversos motivos.
A principal causa da tendinite é a lesão por esforço repetitivo, também chamada de LER. Ela acontece quando a pessoa usa muito uma determinada parte do corpo, como os braços, que servem para escrever à mão e digitar.
Quando a pessoa realiza essas atividades em posições incorretas, não faz alongamentos para esticar os tendões e também não faz pausas, pode acabar desenvolvendo uma tendinite.
É por causa desse esforço repetitivo que, muitas vezes, a tendinite acaba sendo classificada como uma doença ocupacional, capaz de fazer com que um indivíduo tenha que ficar com o braço imobilizado ou seja afastado do trabalho até a inflamação cessar.
Se não for tratada corretamente, a tendinite pode se tornar uma doença crônica, fazendo com que a pessoa sempre sinta dor naquele local, além de ir desenvolvendo gradualmente uma atrofia muscular acompanhada de dificuldade para realizar movimentos e carregar peso naquela região específica do corpo.
Existem alguns tipos de tendinite que podem surgir em diversas partes do corpo, entre eles:
O principal sintoma de tendinite é uma dor forte na região do corpo que está sendo afetada pela inflamação. Se você sente muita dor nos braços depois de um dia inteiro de trabalhos manuais, pode estar sofrendo de tendinite nos pulsos.
Além da dor, os sintomas de tendinite incluem:
No caso da tendinite supraespinhal, os sintomas envolvem:
Os sintomas da tendinite glútea são:
Já os sintomas da tendinite pato de ganso são:
Os sintomas da tendinite de Quervain envolvem:
No caso da tendinite patelar, o principal sintoma é a dor na parte mais baixa do osso da patela no próprio tendão, que pode ocorrer durante ou após atividade intensa inicialmente. No entanto, a dor pode progredir com o passar do tempo e atrapalhar atividades cotidianas.
De forma geral, onde há tendões, pode haver tendinite.
A tendinite nos pulsos é a modalidade mais comum, graças ao uso contínuo de computadores e aparelhos de celular. A tendinite nos ombros também pode acontecer, geralmente como uma consequência da tendinite dos pulsos, já que o corpo compensa a dificuldade de movimento nos pulsos com um maior uso dos ombros.
Existe ainda a tendinite nas mãos, também facilitada pelo uso de computadores e pelos trabalhos manuais extensivos.
Essa condição também acontece nos membros inferiores, na forma de tendinite nos pés e de tendinite patelar, que afeta os joelhos e também pode ser chamada de “joelho do saltador”.
Sim, a tendinite tem cura, porém é necessário procurar atendimento médico para que não vire crônica e se transforme em um grande problema.
O primeiro tratamento de tendinite é feito com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, que auxiliam no combate da dor do paciente.
Para evitar maiores complicações, os médicos podem indicar a imobilização da área afetada pela tendinite, com o uso de tipóias, talas e até mesmo gesso, que deixam a região sem nenhum movimento para que o tendão passe por completo pelo processo de desinflamação.
Aplicações de gelo no local afetado pela tendinite também auxiliam o processo de recuperação.
Geralmente, o tratamento da tendinite segue mesmo após o alívio das dores, por meio de sessões de fisioterapia que visam fortalecer os tendões e restabelecer os movimentos da região, evitando problemas futuros.
O paciente que foi diagnosticado com tendinite deverá observar bem sua ergonomia e fazer alterações pontuais na sua rotina, como alongamentos que devem ser feitos antes do início do turno de trabalho, com o objetivo de conseguir uma maior qualidade de vida.
Na Rede D’Or você pode contar com diversos exames de diagnóstico para identificar a tendinite com precisão, além de profissionais especializados para indicar a melhor forma de tratamento e recomendar os medicamentos essenciais para a sua recuperação, se for preciso.
A Rede D’Or é a maior rede de saúde do Brasil. Está presente nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Maranhão, de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso do Sul, da Bahia, Paraíba e no Distrito Federal.
O grupo é composto atualmente por hospitais próprios e clínicas oncológicas (Oncologia D’Or), além de atuar em serviços complementares com exames clínicos e laboratoriais, banco de sangue, diálise e ambulatórios de diversas especialidades.
Para garantir a excelência na prestação de serviços, a Rede D’Or adotou a Acreditação Hospitalar, processo de avaliação externa para examinar a qualidade dos serviços prestados conduzido por organizações independentes, como uma de suas principais ferramentas. Os hospitais do grupo já receberam certificações emitidas por organizações brasileiras, como a Organização Nacional de Acreditação (ONA), e internacionais, como a Joint Commission International (JCI), a Metodologia Canadense de Acreditação Hospitalar (QMENTUM IQG), e a American Society of Clinical Oncology (ASCO).
A Rede D’Or ainda oferece aos pacientes críticos o cuidado necessário no momento certo, o que leva a melhores desfechos clínicos e à alocação eficiente de recursos. Por isso, 87 UTIs do grupo receberam o certificado Top Performer 2022, concedido pela Epimed e AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
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